Grêmio e São Paulo iniciam a disputa por uma vaga na final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), com algo em mente: não vão desistir
Redação Publicado em 23/12/2020, às 00h00 - Atualizado às 11h58
Grêmio e São Paulo iniciam a disputa por uma vaga na final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), com algo em mente: não vão desistir de ter a bola. Acompanhe aqui em Tempo Real, com vídeos exclusivos de lances e gols.
As equipes têm um DNA muito ofensivo e são conhecidas por sempre saírem jogando na base de toques curtos, paciência e posse de bola. Segundo dados do InStat, Grêmio e São Paulo tiverem maior percentual de posse de bola em seus últimos 12 jogos. Enquanto o time gaúcho tem uma média de 53% de posse em seus jogos, o Tricolor Paulista chega a 57%.
Apesar de ser muito valorizado, o índice de posse de bola, por si só, não indica muita coisa. Ele não mostra, por exemplo, em qual região do campo o time ficou com a posse, nem quantas vezes chegou ao gol. É importante contextualizar. Grêmio e São Paulo são duas equipes com um DNA ofensivo, mas têm maneiras bem diferentes de trabalhar a bola.
No caso do São Paulo, chama a atenção a forma como a equipe de Diniz inicia o jogo sempre a partir do goleiro, com dois meias entre os zagueiros para darem opção de passe ao companheiro. Pode ser Luan, Tchê Tchê, Daniel Alves… O desenho é sempre igual: meias pelo centro (em branco), dois zagueiros (amarelo) e dois laterais bem abertos, alargando o campo, num movimento que o Grêmio também faz com Victor Ferraz e Diogo Barbosa.
O Grêmio não costuma iniciar as jogadas com esses meias tão próximos entre si, mas também tem por característica fazer a zaga jogar mais com os pés. A mudança começa quando o time passa do próprio campo de ataque. Aí a forma como cada um trabalha a bola muda. Diniz treina muito as triangulações, como você vê na imagem. Jogadores sempre próximos da bola, aproximando e virando o corpo. Tudo com o intuito de manter a bola e ir desorganizando o rival.
Já o Grêmio é um time que também faz essas triangulações, mas ganha muito quando um de seus atacantes rompe a linha adversária. Romper é o nome no “tatiquês” para quando um jogador pega a bola e parte para cima, deixando alguns adversários – e até uma linha defensiva – toda para trás. É o que Ferreira, Luiz Fernando e Pepê fazem. O forte do time é essa jogada, quando um atacante rompe e os outros se movimentam para se desmarcarem e fazerem o gol.
Já sabemos que Grêmio e São Paulo são dois times que gostam de ter a bola. Um deles tem um jeito diferente de iniciar o jogo, com dois meias. O outro gosta de sair com os zagueiros. O São Paulo faz triangulações, o Grêmio gosta de ativar os atacantes. E como chegam na área? É aí que entra uma semelhança que certamente Diniz e Renato viram: os cruzamentos para a área.
São Paulo e Grêmio são times que abusam de jogadas de cruzamento. O Grêmio mais pelo alto, o São Paulo por baixo, rasteiro. Mas são times que adoram chegar por um lado e inverter a jogada para outro. Esse movimento é difícil de conter, porque a defesa sempre olha a bola e esquece algum adversário que sai correndo em direção na área.
No Grêmio, os laterais são fundamentais nessa jogada. E Diego Souza se destaca pela inteligência de posicionamento ao se deslocar e impor força física aos zagueiros.
Já no São Paulo, quem faz os cruzamentos podem ser qualquer um que esteja pelo lado. Os atacantes que ficam na área fazem um movimento diferente de Diego: eles se antecipam. Não tentam se impor fisicamente, mas colocam velocidade para receber a bola na frente e sem estar em impedimento. Quem é especialista em fazer esse movimento é Luciano, artilheiro do time e que pode jogar a semifinal.
Redobrar a atenção nos cruzamentos e manter a bola para que o adversário não fique com ele certamente foram temas que tiraram o sono de Diniz e Renato. Certamente eles também buscaram saber como cada time é mais vazado nos últimos meses. Onde estão as lacunas que podem aumentar a probabilidade de fazer um gol.
No São Paulo, a grande fraqueza é o contra-ataque. Dos últimos 12 gols sofridos, quatro foram em contra-ataques que o adversário retomou a bola e saiu rápido, com a defesa ainda pensando no que fazer.
Corinthians, Bahia, Vasco e Fortaleza fizeram gols assim, e o grande exemplo ao Grêmio é o Corinthians: a defesa do São Paulo fica com pouca gente. Um lançamento, como o de Cantillo, pode pegar todo mundo no contra-pé. Dica para Matheus Henrique…
Já os gols que o Grêmio sofreu foram de modo mais “democrático”. Há uma certa fraqueza em escanteios (2 gols sofridos assim) e também em jogadas de rebote ou ligações diretas. Ceará e Cuiabá conseguiram surpreender a defesa gremista com um passe longo, vertical, que tirou a zaga da jogada. Já Santos e Sport usaram o contra-ataque, que é uma arma típica de times com esse DNA de manter a bola.
Apesar de ser o time que toca e toca, o São Paulo se tornou mais completo nos últimos meses. A “virada” do líder do Brasileirão foi contra o Atlético-GO. A partir dali, o São Paulo tornou sua posse de bola mais rápida e também fez gols de forma mais direta. Pode ser uma dica para Diniz surpreender o adversário.
Vão ser dois grandes jogos. No Grêmio, Kannemann retorna ao time para fazer dupla com Geromel e pode causar dificuldades aos atacantes do São Paulo, que por sua vez tem como grande mistério a escalação de Luciano. Diniz fez suspense, e se o atacante não for usado, Tchê Tchê entra na equipe e pode surpreender como foi contra o Atlético-MG.
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GE – Globo Esporte.
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