A Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra a Criança do Reino Unido (NSPCC) divulgou nesta sexta-feira que sua linha direta para denúncias de
Redação Publicado em 12/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h06
A Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra a Criança do Reino Unido (NSPCC) divulgou nesta sexta-feira que sua linha direta para denúncias de abusos na ginástica recebeu mais de 220 ligações desde sua criação, em julho. Mais da metade dos casos foram considerados graves e encaminhados para a Polícia ou para o serviço social.
O canal da NSPCC for criado para que os ginastas tenham um meio seguro para reportar casos de maus-tratos. A iniciativa surgiu no ano passado, depois de uma série de denúncias de ginastas e ex-ginastas britânicas, inflamadas pelo documentário “Atleta A”, da Netflix.
– Desde que as alegações de abuso e maus-tratos de atletas de alto nível abalaram as bases da ginástica no Reino Unido, temos ouvido mais e mais pessoas com experiências semelhantes. É fundamental que todos tenham suas vozes ouvidas para poder proteger melhor as gerações futuras e nossa linha de ajuda conjunta com a Comissão de Atletas Britânicos (BAC) foi vital para permitir que isso acontecesse – disse Louise Exton, chefe do serviço de linha direta da NSPCC.
Bronze na Rio 2016, Amy Tinkler estava entre as denunciantes e afirmou que se retirou do esporte após uma queixa formal de abuso ser ignorada. Medalhistas no último Mundial, as irmãs Becky e Ellie Downie também relataram abusos mentais. Alguns meses depois, a Federação Britânica de Ginástica afastou a técnica-chefe da seleção feminina do país.
Os mais de 220 casos apurados pela NSPCC, porém, não se limitam à seleção britânica. São relatos de abusos morais e físicos também no esporte de base, que lida com crianças e adolescentes em formação.
– Minha filha frequentou um clube de ginástica dos cinco aos sete anos de idade. Durante os dois anos em que esteve lá, foi submetida a abusos físicos e emocionais. O treinador gritou e gritou a empurrou para o chão, mesmo quando ela estava chorando. O treinador disse à minha filha que se ela reclamasse com os pais, ela teria que treinar ainda mais forte. Outros treinadores viram esses incidentes e nunca intervieram. Minha filha, desde então, desenvolveu problemas de saúde mental e ansiedade – relatou uma mãe.
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Fonte: GE – Globo Esporte.
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