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Fora da Libertadores, Santos vê Copa do Brasil como chance de alento financeiro em 2021

Eliminado na fase de grupos da Libertadores, o Santos tem na Copa do Brasil um "alento" financeiro em 2021. O Peixe estreia na competição nesta terça-feira,

SANTOS
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Redação Publicado em 01/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 16h13


Depois de eliminação, Peixe tem Sul-Americana, Copa do Brasil e Brasileirão pela frente

Eliminado na fase de grupos da Libertadores, o Santos tem na Copa do Brasil um “alento” financeiro em 2021. O Peixe estreia na competição nesta terça-feira, contra o Cianorte, às 19h (de Brasília), fora de casa.

Na semana seguinte, também na terça-feira, o Santos recebe o Cianorte na Vila Belmiro às 16h30 (de Brasília), valendo uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil.

Como entrou já na terceira fase da competição, o Santos não receberá a premiação por ter passado pelas duas primeiras fases – o Corinthians, por exemplo, disputou a Copa do Brasil desde o início e já faturou R$ 2,5 milhões.

Andres Rueda, presidente do Santos, tenta regularizar as contas — Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC

Andres Rueda, presidente do Santos, tenta regularizar as contas — Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC

Por disputar a terceira fase da Copa do Brasil, o Santos recebe R$ 1,7 milhão. Se passar do Cianorte e chegar às oitavas de final, o Peixe terá direito a mais R$ 2,7 milhões. Totalizando, assim, R$ 3,4 milhões nas duas próximas fases.

Se for campeão, o Santos ficará com R$ 71,1 milhões, o que representaria muito para o atual momento do clube, em crise financeira. Sem a Libertadores, avançar na Copa do Brasil pode ser um alento para o Peixe.

Veja os valores por fase:

  • Terceira fase: R$ 1,7 milhão
  • Oitavas de final: R$ 2,7 milhões
  • Quartas de final: R$ 3,45 milhões
  • Semifinais: R$ 7,3 milhões
  • Vice-campeão: R$ 23 milhões
  • Campeão: R$ 56 milhões

O Santos encerrou 2020 com déficit de R$ 119.835.836,19 e aumento de quase R$ 100 milhões em sua dívida a curto prazo. As contas, inclusive, foram reprovadas pelo Conselho Deliberativo após recomendação do Conselho Fiscal.

Depois dos resultados apresentados no ano passado, a dívida a curto prazo passou de R$ 166 milhões em 2019 para R$ 260 milhões em 2020; e a dívida a longo prazo passou de R$ 274 milhões em 2019 para R$ 244 milhões em 2020.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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