O estado do Rio de Janeiro vai assinar, na COP26, a adesão a dois grupos de governos regionais que assumem compromissos em temas como mudanças climáticas,
Redação Publicado em 06/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 18h39
O estado do Rio de Janeiro vai assinar, na COP26, a adesão a dois grupos de governos regionais que assumem compromissos em temas como mudanças climáticas, biodiversidade e sustentabilidade. A principal meta a ser apresentada pelo governo fluminense na conferência global contra as mudanças climáticas será elevar de 30% para 40% a cobertura florestal de Mata Atlântica no estado até 2050.
Para tal, está previsto, no programa Florestas do Amanhã, o reflorestamento de mais de 5 mil hectares de Mata Atlântica no estado, com o plantio de 2,5 milhões de mudas de espécies do bioma em unidades de conservação e em outras áreas prioritárias espalhadas pelo território fluminense. Entre as metas que serão assumidas está ainda conservar pelo menos 30% das terras e águas costeiras até 2030 e revisar o plano de ação estadual sobre a mudança climática em conformidade com o objetivo do Acordo de Paris de manter o aumento da temperatura a 1,5°C.
O estado será representado amanhã (7) pelo secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha, que vai participar da assembleia geral do grupo de governos regionais Under 2. A coalizão reúne governos regionais de diversos países pela mitigação das emissões de gases do efeito estufa, incluindo estados brasileiros como São Paulo e Pernambuco.
No dia 8, o Rio de Janeiro vai aderir ao Regions4, que também reúne governos subnacionais em prol de metas para a proteção do meio ambiente. O governo fluminense vai aderir ainda aos programas globais de redução de emissões das Nações Unidas Race to Zero e Race to Resilience.
Segundo a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, o Rio criou 60 novas unidades de Conservação desde que o Brasil aderiu ao Acordo de Paris, em 2015. O estado conta com 36% de área protegida e 40% de cobertura florestal de Mata Atlântica.
Com a meta de elevar a cobertura florestal de Mata Atlântica em 10 pontos percentuais, o governo estima que serão restaurados mais 440 mil hectares, com potencial de absorver 159 milhões de toneladas de gás carbônico. O acúmulo desse gás na atmosfera é uma das causas do aquecimento global, e florestas preservadas são capazes de absorvê-lo. Segundo a secretaria, o estado pretende neutralizar as emissões de gases do efeito estufa até 2050.
Além de apresentar resultados e compromissos no combate às mudanças climáticas, o estado convidará participantes de todo o mundo para a Rio+30, evento que celebrará, em 2022, os 30 anos da realização da Eco92.
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Agencia Brasil
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