Mulher revela que decidiu não fazer mais sexo após uma palavra; veja qual

O desabafo de uma mulher casada que decidiu não fazer mais sexo, viralizou nas redes sociais e deu o que falar após aparecer em uma coluna da Huffpost,onde é comum que leitores compartilhem experiências valiosas de suas vidas pessoais.

Na confissão em questão, Erin Wiesen, de 34 anos, contou como descobriu que, mesmo sendo casada, não quereria mais fazer sexo.

Ela começa contando que decidiu esperar para ter sua primeira relação sexual apenas depois de se casar, mesmo não sendo religiosa ou conservadora. Apenas como uma decisão pessoal.

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Após várias sessões de terapia, ela decidiu admitir ao terapeuta que nunca tinha sentido desejo de fazer sexo com homens e, apesar de se identificar como bissexual, também não sentia vontade de ter essa experiência com mulheres.

A decisão de pedir ajuda de um especialista surgiu quando Erin notou que algo maior estivesse aconteceudo: "à medida que envelheci, cada vez menos amigos meus pareciam tão entusiasmados com a abstinência quanto eu. Fiquei perplexa - o que havia de tão bom no sexo? Passei tão pouco tempo pensando sobre isso que realmente não me ocorreu, até que eu já estava bem casada e cheguei à conclusão que houvesse algo muito maior acontecendo", explicou ela.

Após um longo período de dúvidas, seu mundo fez mais sentido quando, em uma das sessões, sua terapeuta a questionou: "você acha que poderia ser assexual?". Ela conta que essa palavra mudou simplesmente tudo.

Era como se ele tivesse destrancado a porta para uma palavra que eu nem sabia que conhecia, mas que esperei ouvir a vida inteira. Nos termos mais básicos, uma pessoa assexual experimenta pouca ou nenhuma atração sexual – ela não sente atração sexual por homens, mulheres ou qualquer outro gênero. A atração sexual é diferente da atração romântica, e sua orientação sexual pode ser diferente de sua orientação romântica. Por exemplo, sinto atração romântica por todos os gêneros (birromântico), mas não sinto atração sexual por nenhum deles", descreve ela.

Diferente do que muitos possam pensar, ela revela que ao se assumir como assexual,  seu casamento não terminou:

"No dia em que descobri a assexualidade, saí do consultório do meu terapeuta exultante porque finalmente entendi uma parte crucial de quem eu era. Foi um momento de mudança de vida, especialmente porque explicou muito sobre como apareço em meu casamento. Ter um nome para minha identidade - e uma orientação que posso reivindicar - deu a mim e a meu marido uma nova maneira de entender nosso relacionamento. Ser capaz de ser o meu eu mais verdadeiro com ele nos tornou mais fortes do que nunca", finalizou,