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Celebridades

Klara Castanho fala sobre violência após exposição: "Não sabia onde me apoiar"

Atriz conta como foi sua experiência e recepção do público

Klara Castanho fala sobre violência após exposição: "Não sabia onde me apoiar" - Imagem: Reprodução/ Instagram @klarafgcastanho
Klara Castanho fala sobre violência após exposição: "Não sabia onde me apoiar" - Imagem: Reprodução/ Instagram @klarafgcastanho

Gabrielly Bento Publicado em 22/02/2024, às 16h12


Em uma entrevista emocionante, a atriz Klara Castanho, de 21 anos, se pronunciou sobre a violência que sofreu após denunciar um crime de estupro que sofreu.

Em 2022, um colunista divulgou sem autorização da atriz que ela estava grávida e que iria entregar o bebe para adoção, expondo detalhes íntimos de Klara. A artista então, publicou uma carta pública em suas redes sociais, revelando ter sido vítima de estupro e que, devido ao trauma, não havia denunciado o crime.

"Todo o período desde o acontecido foi um pesadelo que ganhava novos desdobramentos. Eu simplesmente não queria viver aquilo. Nunca quis me pronunciar, e jamais para esconder das pessoas, e sim porque não tinha digerido o que aconteceu. Fui obrigada a externalizar de forma muito brutal o que vivi", contou em entrevista a Glamour.

Após expor sua experiência de estupro, Klara tornou-se alvo de ataques nas redes sociais, especialmente pelo fato de ter decidido entregar o bebê para adoção.

"Quando minha privacidade foi invadida, não sabia onde me apoiar em mim mesma. Eu tinha minha família, tinha uma equipe profissional, um time jurídico, mas estava desamparada em mim. Eu não dormia, meus pais não dormiam. A gente chorava junto dois dias e dormia um, porque não tivemos tempo de assimilar. Nunca vamos nos acostumar com a ideia do que aconteceu."

No entanto, mesmo com as críticas, ela destaca que começou a receber bastante suporte, com várias histórias de mulheres compartilhando seus próprios relatos.

"Meu direct do Instagram e meu e-mail se tornaram um ponto de troca e conversa. Foi um movimento muito bonito de acompanhar. Tanto eu quanto minha mãe, que lia tudo antes de mim, por precaução, sentimos. Eu recebi mensagens lindas. Recebi um amor de pessoas que não sei nem mensurar. Sei que não consegui agradecer o suficiente na época, mas foi primordial sentir que não estava sozinha naquele momento de dor e desespero."

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