Diário de São Paulo
Siga-nos
"PERTURBADOR"

Família de Nelson Mandela faz dura critica a série de Harry e Meghan na Netflix

Neta do falecido ativista acusa o casal de “roubarem” as palavras do avô para “fazerem milhões”

Harry, Meghan e Nelson Mandela. - Imagem: Reprodução - Netflix | Divulgação - ONU.
Harry, Meghan e Nelson Mandela. - Imagem: Reprodução - Netflix | Divulgação - ONU.

Marina Roveda Publicado em 05/01/2023, às 12h25


A série lançada por Harry e Meghan na Netflix, ‘Live to Lead’, vem causando inúmeras desavenças no meio familiar e social do casal. Recentemente, Ndileka Mandela, neta do falecido ativista, Nelson Mandela, acusou Meghan e Harry de “roubarem” as palavras do avô e as usarem para “fazerem milhões”.

A produção ‘De que é feito um líder’ (título em português) é assinada pelo príncipe Harry e Meghan Markle e co-produzida pela Nelson Mandela Foundation.  “Isto foi inspirado por Nelson Mandela”, é possível ouvir o príncipe Harry dizer no trailer.  O duque também começa a citar a frase: ”O que importa na vida não é o mero facto de estarmos vivos”, que depois é finalizada por Meghan: “É a diferença que fizemos na vida dos outros que vai determinar o significado da vida que construímos”.

Mesmo a série sendo co-produzida pela fundação do Nelson Mandela, a neta do ex-líder sul-africano fez duras críticas a atitude do casal quanto a série.

Em entrevista ao jornal The Australian, Ndileka Mandelarevelou que: “As pessoas têm roubado as frases do avô durante anos e têm usado o seu legado porque sabem que o nome dele vende – o Harry e a Meghan não são diferentes delas”.

Perturbador e entediante” foram outros adjetivos usados por Ndileka Mandela para descrever a atitude dos duques de comparar a sua própria luta com a família real com a luta de Mandelapela liberdade.

A neta ainda acredita que os duques nunca, de fato, chegaram a conhecer o avô: “Não acredito que ele nem Meghan tenham devidamente conhecido o avô, talvez quando Harryera jovem no Palácio de Buckingham, mas eles estão a usar citações no documentário para chamar a atenção das pessoas e fazerem milhões sem o resto da família Mandela beneficiar”, afirma, citada pelo jornal britânico.

Compartilhe