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Mercado de aluguel residencial desacelera nas principais capitais brasileiras

Em São Paulo, o preço médio do metro quadrado no aluguel teve uma alta de 0,98% no terceiro trimestre de 2023

Cidade de São Paulo. - Imagem: Reprodução | Portal viagensecaminhos
Cidade de São Paulo. - Imagem: Reprodução | Portal viagensecaminhos

Marina Roveda Publicado em 16/10/2023, às 10h09


O mercado de aluguel residencial em algumas das principais capitais do Brasil está passando por uma desaceleração no segundo semestre. No entanto, o preço médio do metro quadrado, registrado em setembro em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, ainda se mantém como o mais alto em toda a série histórica, que teve início em 2019. Curitiba, por sua vez, apresenta o segundo maior valor registrado. Essas informações vêm do Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb.

Após um período de recuperação dos preços pós-pandemia e um aumento impulsionado pelo aquecimento do mercado de aluguel, observamos uma estabilização desses valores em todas as cidades pesquisadas. Com exceção do Rio, que apresenta um ritmo de crescimento um pouco mais lento, em São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba, essa tendência de desaceleração é notável.

Em Curitiba, a alta nos novos contratos de aluguel atingiu 19,68% nos últimos 12 meses, encerrados em agosto, registrando o menor patamar desde junho de 2022. Apesar da redução no ritmo de crescimento, o preço médio do metro quadrado atingiu R$ 41,78 em setembro, um aumento de 0,14% em relação a agosto e o segundo maior valor de toda a série histórica. Somente em 2023, os preços dos aluguéis na capital paranaense já subiram 15,48%.

Já em São Paulo, o preço médio do metro quadrado nos novos contratos de aluguel subiu 0,98% no terceiro trimestre deste ano em comparação com o segundo trimestre de 2023. Esse valor representa o menor patamar registrado desde o terceiro trimestre de 2021. O aumento se reflete em todos os tipos de imóveis e, de acordo com o índice, chegou a R$ 58,94, o maior valor já registrado desde o início da série histórica.

Essa tendência de desaceleração nos preços de aluguel residencial nas principais cidades do Brasil é acompanhada de perto pelos observadores do mercado, já que impacta diretamente inquilinos e proprietários em todo o país.

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