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Monarquia Britânica

Ketchup Heinz terá que mudar rótulo após morte da rainha Elizabeth; entenda o porquê

Além da Heinz outras marcas também precisarão alterar o design dos produtos pelo mesmo motivo

A multinacional Heinz terá que mudar os rótulos dos frascos de ketchup no Reino Unido após a morte da rainha Elizabeth 2ª - Imagem: reprodução Instagram
A multinacional Heinz terá que mudar os rótulos dos frascos de ketchup no Reino Unido após a morte da rainha Elizabeth 2ª - Imagem: reprodução Instagram

Vitória Tedeschi Publicado em 15/09/2022, às 14h51


Com a morte da rainha Elizabeth II, na última quinta-feira (8), há exatos sete dias, a famosa multinacional norte-americana, Heiz, precisará alterar os rótulos das embalagens de ketchup que comercializam no Reino Unido.

De acordo com o tabloide britânico Mirror, a mudança deve ocorrer devido ao uso do brasão real nos produtos Heinz. Isso porque, as empresas que usam o brasão em seus produtos costumam assinar uma declaração da 'Royal Warrant', ao assinarem, as empresas são autorizadas a usarem o brasão real nos seus produtos desde que forneçam bens e serviços à monarquia.

Assim, a mudança ocorre pois durante o período em que esteve no poder, a Rainha Elizabeth II utilizava um brasão com o leão da Inglaterra, o unicórnio da Escócia e um escudo dividido em quatro quartos acompanhado pelas palavras "por compromisso para Sua Majestade, a Rainha".

No caso do ketchup Heinz, por exemplo, este símbolo é exibido na parte superior e frontal dos frascos vendidos no Reino Unido.

Dessa forma, com a morte da monarca, a imagem deverá ser atualizada pelo brasão do novo rei, Charles III.

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O símbolo aparecia no topo e na frente das embalagens de ketchup vendidas no Reino Unido / Imagem: reprodução Pagina Journal

Além da Heinz, outras marcas também precisarão mudar os rótulos, além da Heinz, como os chás da marca britânica Twinings e os champanhes Bollinger, que terão de alterar o design dos produtos ou entrar com uma solicitação atualizada.

Vale citar que os 'Royal Warrants' não são tão simples de serem adquiridos, pois apenas são concedidos a cerca de 30 empresas por ano.

A RWH (Associação de titulares de Royal Warrants, em tradução livre) disse que essas empresas devem provar que a casa real usa regularmente seus produtos e que "os candidatos também são obrigados a demonstrar que possuem uma política ambiental e de sustentabilidade adequada e um plano de ação".

Para ter novamente o direito de usar o brasão da realeza, as marcas podem reaplicar para tentar garantir o título, desde que provem que fornecem "produtos ou serviços de forma regular e contínua às famílias reais por pelo menos cinco anos dos últimos sete".

Confira outros exemplos de grandes empresas que usaram o título durante o mandato da rainha Elizabeth II: Cadbury, Coca-Cola, Premier Foods, Unilever, British Sugar, Britvic, Martini, Dubonnet e Johnnie Walker.

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