Inadimplência cai em São Paulo e atinge menor patamar em anos; conheça os motivos

A inadimplência entre as famílias de São Paulo atingiu em agosto o menor nível dos últimos três anos, segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (FecomercioSP). O percentual de lares com contas em atraso chegou a 19,2%, marcando o ponto mais baixo desde outubro de 2021. Em comparação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 22%, um resultado expressivo que reflete a melhora nas condições econômicas da população paulistana.

Além da redução na inadimplência, o número de famílias que declararam não ter condições de pagar suas dívidas também diminuiu, somando 8% dos lares em agosto. Esse foi o quarto mês consecutivo de queda nesse indicador. O endividamento das famílias, embora ainda alto, também apresentou uma leve retração, passando de 70,4% em julho para 69,4% em agosto.

Grande parte desse endividamento ainda está relacionado a despesas com o cartão de crédito, que representam 87,3% das dívidas familiares. O crédito pessoal, financiamentos de imóveise veículos completam a lista das principais fontes de dívida.

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A melhora no cenário econômico das famílias paulistanas é devida, principalmente, ao aumento da empregabilidade e à melhora na renda média dos lares. De acordo com a FecomercioSP, o crescimento da ocupação formal no mercado de trabalho tem sido crucial para que mais famílias possam quitar suas dívidas e evitar o acúmulo de contas atrasadas. Esse movimento é considerado positivo não apenas para as finanças pessoais, mas também para a economia da cidade e do país.