Três familiares de pacientes que usaram o 'kit Covid' da Prevent Senior vão ser ouvidos nesta sexta-feira (8) pela força-tarefa do Ministério Público (MP) de
Redação Publicado em 08/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h22
Três familiares de pacientes que usaram o ‘kit Covid’ da Prevent Senior vão ser ouvidos nesta sexta-feira (8) pela força-tarefa do Ministério Público (MP) de São Paulo. Outros três já tinham prestado depoimentos na quinta-feira (7) no Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste da capital.
A operadora de planos de saúde é investigada por promotores e pela Polícia Civil por suspeita de ter cometido ao menos três crimes relacionados aos seus pacientes, desde o início da pandemia de coronavírus:
Em outras ocasiões, a Prevent Senior sempre negou as suspeitas de irregularidades contra a empresa em seus hospitais, e informou que irá colaborar com as apurações do Ministério Público.
A expectativa do Ministério Público é de que o primeiro depoimento de parente de paciente que teve Covid e foi tratado na Prevent comece por volta das 15h desta sexta. Ele deverá ser feito por videoconferência. Na sequência são aguardados mais duas oitivas de familiares de pessoas que receberam o ‘tratamento precoce’ da empresa.
Segundo os promotores, parte desses seis pacientes morreu após tomar remédios sem comprovação científica na prevenção e combate a Covid. Outra parte teve complicações após uso de hidroxicloroquina e ivermectina durante as internações, mas sobreviveu à doença.
Na quarta-feira (6) a força-tarefa do MP ouviu o depoimento do diretor da Prevent, Pedro Benedito Batista Júnior, no Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro de São Paulo. Pedro Júnior entrou e saiu do prédio sem falar com a imprensa.
O dirigente, que é médico, negou que a operadora de planos de saúde tenha cometido irregularidades no tratamento de pacientes com Covid durante o depoimento de quase quatro horas que deu, segundo o promotor Everton Zanella.
O diretor da Prevent já é investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid em Brasília por suspeita de ocultar mortes de pacientes da rede num estudo para testar hidroxicloroquina, associada à azitromicina, no tratamento de doentes por coronavírus.
Além disso, Pedro Benedito foi ouvido nesta quinta-feira numa delegacia da Zona Sul de São Paulo por suspeita de ter ameaçado por telefone um dos 12 médicos que participou da elaboração de um dossiê com denúncias de irregularidades cometidas pela Prevent. O documento havia sido encaminhado bem antes à CPI.
Na saída do 5º Distrito Policial (DP), Aclimação, o diretor negou que tivesse feito ameaças ao médico que trabalhou na sua empresa.
A força-tarefa do MP também analisa documentos da CPI da Covid sobre o caso Prevent Senior. Os promotores também pretendem ouvir futuramente os depoimentos dos próprios pacientes, ex-pacientes e médicos e ex-médicos da rede de saúde.
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G1
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