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Cirurgião suspeito de deformar nariz de cerca de 30 pessoas diz, em nota, que pacientes que o denunciaram ‘não são confiáveis’

O cirurgião plástico suspeito de deformar narizes em hospitais da cidade de São Paulo, Alan Landecker, disse em uma nota publicada em uma rede social que os

Cirurgião suspeito de deformar nariz de cerca de 30 pessoas diz, em nota, que pacientes que o denunciaram ‘não são confiáveis’
Cirurgião suspeito de deformar nariz de cerca de 30 pessoas diz, em nota, que pacientes que o denunciaram ‘não são confiáveis’

Redação Publicado em 09/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h30


O cirurgião plástico suspeito de deformar narizes em hospitais da cidade de São Paulo, Alan Landecker, disse em uma nota publicada em uma rede social que os pacientes podem ter sofrido “complicações como uma infecção”, que “as fontes utilizadas pela imprensa não são confiáveis” e que possui “provas inequívocas e abundantes de que as informações utilizadas não correspondem à verdade dos fatos”.

Landecker disse ainda que os pacientes em questão estiveram a seus cuidados recebendo “tratamentos clínico-cirúrgicos reconhecidos e que seguem os mais rígidos protocolos estabelecidos pela comunidade cientifica”.

Dezenas de pessoas atendidas pelo especialista em rinoplastia foram acometidas por infecções bacterianas após os procedimentos cirúrgicos, que resultaram em deformações, perda de olfato e perfuração devido ao apodrecimento da pele.

Pacientes do renomado cirurgião plástico afirmaram ao g1 no último dia 4 que não tiveram alta mesmo dois anos após o procedimento estético, já que seguem em tratamento, sem acesso a um prontuário que oriente os próximos passos e sem entender exatamente como um procedimento para trazer benefícios emocionais trouxe tantos danos.

A Polícia Civil e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) já iniciaram investigações a respeito do cirurgião.

O médico afirmou repudiar as acusações e atribuiu o problema ao descumprimento das orientações passadas aos pacientes para o pós-operatório.

A advogada Marília Frank é uma das pessoas que registraram boletim de ocorrência após o procedimento cirúrgico e que continua com pendências sobre o caso.

“Fiz a cirurgia em maio deste ano e, quando ele tirou o último curativo, viu que a cartilagem estava podre. Meu nariz estava estragado, eu estava toda torta, e ele me mandando pra casa tomar analgésico”, disse ela.

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G1

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