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COLUNA

O espírito do anticristo: A humanidade em perigo

Donald Trump. - Imagem: Reprodução | Stefani Reynolds/AFP
Donald Trump. - Imagem: Reprodução | Stefani Reynolds/AFP
Agenor Duque

por Agenor Duque

Publicado em 19/01/2024, às 05h16


Um vídeo sobre o ex-presidente americano Donald Trump tem repercutido mundialmente. A chamada inicial do vídeo afirma: “Em 14 de junho de 1946, Deus olhou para o seu Paraíso [o Planeta Terra] e disse: Preciso pôr no meu Paraíso alguém que cuide bem dele. Foi aí que Deus nos deu Trump”.

Não se sabe quem é o criador do vídeo, mas é certo que veio a público depois de postado por Trump em sua rede social “Truth Social”. O texto é uma adaptação do poema “So God made a farmer”, lido por Paul Harvey, em homenagem a agricultores.

Chama a atenção o fato de Trump figurar no vídeo como uma figura heroica, um homem “forte e corajoso” sem receio algum “dos lobos. Apresentado como o salvador da humanidade, Trump é identificado como aquele de quem Deus teria dito ser alguém de quem precisa, uma pessoa que “acorde antes do nascer do sol, para consertar este país, trabalhar o dia todo, derrotar os marxistas, comer a ceia e depois ainda ir para a Sala Oval e lá ficar até depois da meia-noite [...] capaz de agitar as águas, domar o terrível Fórum Econômico Mundial [...]”.

A conclusão do texto apresenta a figura do filho do ex-presidente admirado com a possibilidade real de se ter um país gigante: “Meus Deus, vamos tornar a América grande de novo, pai. Vamos reconstruir um país que seja, de novo, a inveja de todo o mundo”, o que é seguido da declaração “Deus fez Trump”.

Não é minha intensão afirmar que Donald Trump seja o anticristo. De forma alguma, caro leitor. O que intenciono aqui é transmitir um alerta, chamá-lo à vigilância.

Antes que o “homem da iniquidade” tenha sua identidade revelada ao mundo, todo um cenário deverá ser preparado (o que já está acontecendo), a fim de quando ele se manifestar não cause grande espanto, mas seja recebido e acolhido pela humanidade.

A Bíblia Sagrada aponta unicamente uma pessoa como o Sumo Pastor da humanidade: Jesus. E afirma que qualquer outro que se apresente como tal deve ser considerado “ladrão e salteador”, chamando a atenção para o fato de que nenhum outro pode reclamar ou usurpar tal título e ser considerado como autêntico.

A humanidade se diz sedenta por ser feliz, por ter paz e para isso acha que precisa viver intensamente de forma a satisfazer seus impulsos mais primitivos, trabalhar até adoecer, amar as coisas e as posses e usar as pessoas, considerando-as apenas degraus para sua ascensão rápida e gigantesca. O que muitas pessoas não entendem é que tudo pelo que realmente anseiam está em uma só pessoa: Jesus.

Nenhum bem ou conquista nesta vida pode proporcionar o que uma pessoa anseia e de que necessita. Tudo será paliativo, engano. Será como oferecer um analgésico a um doente de câncer prometendo que, se o ingerir, será curado.

Caro leitor, lembre-se de que o anticristo operará pelo engano, e já vemos como o engano tem se ampliado no Brasil e no mundo, já que o diabo tem cegado muitas pessoas e dado a outras lentes coloridas; a cegueira impede de ver e as lentes distorcem a realidade das coisas.

Fique alerta e corra para o verdadeiro Sumo Pastor. Afinal, nenhum ser humano é capaz de atender às necessidades de outro ser humano.

O meu alerta e convite é para que o seu olhar e sua esperança, caro leitor, sejam colocados na direção certa, no único que de fato é o Salvador e Pastor supremo da humanidade.

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