Um casal que já tinha três filhos resolveu adotar outras três crianças - todas irmãs - em um abrigo de Goiânia. O empresário Wesley Raimundo Lopes e a esposa,
Redação Publicado em 07/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 08h55
Um casal que já tinha três filhos resolveu adotar outras três crianças – todas irmãs – em um abrigo de Goiânia. O empresário Wesley Raimundo Lopes e a esposa, a dona de casa Helenice Araújo Souza Lopes, tiveram contatos com os futuros filhos adotivos quando faziam um trabalho voluntário no local. Hoje, comemoram a união de uma grande família.
Os dois já eram pais biológicos de Davi, de 11 anos, Lara, de 8, e João, de 5. Durante o período em que iam ao abrigo, apadrinharam outras três crianças, que depois foram adotadas: Maria Eduarda, de 13, Luiz Felipe, de 7, e Gabriela, de 1 ano e meio.
“Ser mãe não é só ser mãe do ventre. Você pode gerar e ser mãe também do coração. Uma casa alegre, divertida. A demanda é grande, mas é possível”, afirma Helenice.
Durante o trabalho voluntário, que durou um ano, o casal apadrinhou os três irmãos, que passavam fins de semana, feriados e férias com eles. Com a convivência, o amor aumentou e eles decidiram adotá-los.
Alguns detalhes precisam ser ajustados. Um deles, segundo Wesley, refere-se ao transporte. “Descobri que não tem carro para oito [pessoas]. Agora vai ter que ser uma minivan”, brinca.
Agora filha mais velha, Maria Eduarda lembra que lutou muito para não se separar dos seus irmãos. Ela faz questão de incentivar os colegas do abrigo a nunca desistirem de ter uma família.
“Falo para todo mundo lá que um dia eles vão ganhar a vez deles”, conta.
Em Goiás, segundo o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), existem 146 crianças e adolescentes à espera de uma família. Por outro lado, 1,4 mil pessoas estão na fila para adotar. A decisão, porém, não é fácil e depende de uma série de fatores.
Segundo o juiz da Infância e da Juventude de Goiânia, Eduardo Tavares, quase 80% dos pretendentes preferem uma criança de até 5 anos no máximo. Ocorre que ao menos 90% do total já passou dessa idade.
“Às vezes caem grupos de irmãos, idade um pouco mais avançada, aí já fica um pouco mais de tempo até a gente conseguir achar uma família que acolha esse grupo”, afirma.
No Abrigo Niso Prego, em Goiânia, está a maioria das crianças esperando por adoção. A coordenador do local, Camila Xavier, diz que a reação de uma criança ao saber que terá uma família é única.
“É muito interessante dar a notícias para eles, muito legal. Ver a reação deles, a felicidade, um sorriso que não cabe no rosto”, salienta.
As crianças que ali vivem só saem do local para ir à escola e são mantidas pela prefeitura. “Nós fazemos de tudo para dar uma vida digna para essas crianças até que o juiz determine qual será o seu destino”, pontua Robson Azevedo, secretário municipal de Assistência Social.
O bombeiro Ibanês Costa foi visitar a bebê da qual já tem a guarda provisória. Ele preencheu todos os requisitos, mas ainda não pôde levá-la para casa.
“Desde o primeiro dia o interesse é levar logo, mas não tem como, tem que esperar os trâmites”, afirma.
Quem também está no abrigo é a bebê que foi resgatada na calçada de uma rua, em Goiânia, no final do mês de outubro. Batizada de Carolina, ela ainda espera que sejam finalizadas as tentativas de contato com a família biológica para que ela seja colocada à adoção.
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