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Bandeira de escassez hídrica deve ir até abril, diz ministro

O Brasil vivenciou, no ano passado, a maior crise de escassez hídrica dos últimos 90 anos. Por conta disso, o país precisou comprar energia elétrica do

Bandeira de escassez hídrica deve ir até abril, diz ministro
Bandeira de escassez hídrica deve ir até abril, diz ministro

Redação Publicado em 30/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 15h49


Bento Albuquerque é o entrevistado do Brasil em Pauta deste domingo

O Brasil vivenciou, no ano passado, a maior crise de escassez hídrica dos últimos 90 anos. Por conta disso, o país precisou comprar energia elétrica do exterior e acionar as usinas termelétricas que funcionam em solo brasileiro. Para financiar os gastos extras, foi criada uma nova bandeira tarifária de energia elétrica: a bandeira de escassez hídrica. A previsão do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, entretanto, é que ela deixe de ser necessária em meadosço ou abril.  Bandeira de escassez hídrica deve ir até abril, diz ministroBandeira de escassez hídrica deve ir até abril, diz ministro

Segundo Albuquerque, ainda não há como prever como será o cenário hídrico em 2022, mas há uma expectativa de que seja melhor do que o do ano passado. O ministro disse que as condições hídricas de 2021 foram 8% melhores que em 2020  graças às medidas adotadas pelo governo.

“A nossa expectativa para o fim do período úmido (março, abril) é estarmos em condições bem melhores do que estávamos no ano passado”. De acordo com ele, os consumidores – grandes , médios e pequenos – fizeram a sua parte. “Eu digo que foi um esforço coletivo”, garante.

Ainda segundo o ministro, o governo trabalhou para que não houvesse a possibilidade nem de racionamento nem de apagão. Bento Albuquerque citou que países como os Estados Unidos e a China tiveram que racionar energia, o que não ocorreu com o Brasil.

Leilões de petróleo e outros assuntos

Na entrevista ao programa Brasil em Pauta, Bento Albuquerque também falou sobre a matriz energética brasileira, sobre o avanço da energia solar – que cresceu 132% no ano passado – e sobre os leilões de petróleo. Segundo ele, a produção cresceu 14% nos últimos três anos.

Como o petróleo brasileiro tem baixo teor de carbono, ele se torna mais atrativo para investidores. O governo também colaborou, dando segurança jurídica e regulatória e previsibilidade ao processo. “E tudo isso só é possível com planejamento”, conclui.

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Agencia Brasil

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