Votuporanga registra aumento no número de novos casos de Aids

As autoridades de saúde estão preocupadas em Votuporanga (SP) por causa do número de casos de Aids na cidade, que tem aumentado nos últimos anos.A Secretaria

Votuporanga registra aumento no número de novos casos de Aids -

Redação Publicado em 04/12/2016, às 00h00 - Atualizado às 20h20

Em 2015, 42 pessoas foram detectadas com o vírus; este ano, já são 50.
Já em Rio Preto (SP) número de casos diminuiu entre 2015 e 2016.

As autoridades de saúde estão preocupadas em Votuporanga (SP) por causa do número de casos de Aids na cidade, que tem aumentado nos últimos anos.A Secretaria Municipal de Saúde diz que cerca de 600 pessoas convivem com o vírus HIV, em Votuporanga.

A cidade está entre os 145 municípios paulista, onde o combate a Aids é prioridade. Isso porque, o número de infectados, que deveria cair, ano a ano, tem aumentado.

Em 2015, 42 pessoas foram detectadas com o vírus da Aids. Este ano, já são 50 casos positivos. A maior preocupação é com os homossexuais, que estão no maior grupo de risco da doença, segundo a coordenadora do programa DST/Aids.

“A gente já vem em uma linha histórica de aumento de casos de Aids de pessoas que fazem sexo sem proteção. Não foge o perfil no Estado e a doença é maior em homossexuais na cidade”, afirma a coordenadora do programa DST/AIDS Lea Cristina Bagnola.

Em São José do Rio Preto (SP), o número de pessoas contaminadas com o vírus da Aids foi menor este ano: são 90 novos casos, contra 154 registros no ano passado. A orientação dos profissionais de saúde é para que as pessoas procurem os postinhos de saúde para fazer o teste rápido e tirar logo a dúvida. E não precisa nem ter medo da agulha, porque o exame é feito com a saliva. O tratamento é oferecido de graça, na rede pública de saúde e é fundamental para que o paciente consiga levar uma vida normal.

Uma mulher de Votuporanga, que prefere não se identificar, é soro positiva. Ela diz que junto com o resultado positivo de HIV vieram dias difíceis. Até começar o tratamento e entender a doença, a mulher teve que lidar com a insegurança do futuro. “Eu resolvi fazer o teste, porque eu conheci uma pessoa de fora. E naquela época eu não me prevenia, às vezes sim, às vezes não. E foi na hora do ‘não’ que eu me contaminei com essa pessoa. Comecei entrar em depressão, por causa de emprego, relacionamento. Foi aí que eu comecei a tomar o coquetel”, afirma.

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