Quantidade de feriados prolongados incomoda comerciantes em Rio Preto

A quantidade de feriados em 2017 incomoda os comerciantes de São José do Rio Preto (SP). Ao todo, serão 12 datas em que o comércio não irá funcionar em seu

Quantidade de feriados prolongados incomoda comerciantes em Rio Preto -

Redação Publicado em 03/01/2017, às 00h00 - Atualizado às 11h18

Acirp projeta um prejuízo que pode chegar a R$ 1 bilhão.
Ao todo, serão 11 feriados na cidade em 2017, sendo 5 as terças ou quintas.

A quantidade de feriados em 2017 incomoda os comerciantes de São José do Rio Preto (SP). Ao todo, serão 12 datas em que o comércio não irá funcionar em seu ritmo, o que segundo eles, prejudica a categoria, seja pelo não funcionamento das lojas, seja pelo pagamento de horas extras aos funcionários.

A exceção foi justamente o feriado de 1º de janeiro. Os outros 11 serão em dias úteis. Ao todo, são cinco “feriadões”: quatro às quintas-feiras e um numa terça. Para os comerciantes, as vendas perdidas nestes dias são praticamente irreversíveis.

“Perdemos muita venda, vem muita gente da região pra Rio Preto, né? Aí o comércio tá fechado e a gente perde venda”, afirma a gerente de uma loja do calçadão de Rio Preto, Sueli Custódio.

De acordo com as contas feitas pela Associação Comercial e Empresarial de Rio Preto (Acirp), o prejuízo para o comércio pode chegar a R$ 1 bilhão. “Só pelas datas, são R$ 715 milhões. Se houver a emenda das datas, chega a R$ 1 bilhão. É muito dinheiro”, afirma o diretor da Acirp, Jorge Luís de Souza.

Como o calendário não pode ser alterado, a associação orienta os patrões a negociar com os funcionários para tentar uma escala que reduza os prejuízos. “Tem que haver negociação entre os sindicatos das categorias. Primeira coisa, agora é tomar pé destes feriados e fazer um planejamento, porque os custos não serão alterados”, afirma Souza.

Quem vem de fora, no entanto, não entende o porquê de tantos feriados, mas aprova. “Eu gosto. Gosto de tempo quente e as pessoas são felizes”, afirma o policial suíço Thomas Steppachaer, que está no Brasil há um mês “Tá muito bom, tranquilo né?”

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