Presos em operação são líderes de facção criminosa na região, diz Gaeco

Para o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que em uma operação nesta quinta-feira (6) prendeu 18 pessoas na região de Araçatuba

Presos em operação são líderes de facção criminosa na região, diz Gaeco -

Redação Publicado em 06/10/2016, às 00h00 - Atualizado às 20h25

Dezoito pessoas foram presas apenas nesta sexta-feira (6) e 31 no total.
Gaeco de Araçatuba (SP) diz que eles cuidavam do dinheiro da facção.

Para o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que em uma operação nesta quinta-feira (6) prendeu 18 pessoas na região de Araçatuba (SP), os presos nesta ação são os principais líderes da facção criminosa que age dentro e fora dos presídios na região.

“Estamos falando de pessoas da facção que são responsáveis pelo recebimento de dinheiro, principalmente de rifas, e a mensalidade dos membros da facção com a organização criminosa. A maioria dos roubos a mão armada, tanto em residências como em comércio, foi feita por essas pessoas. Essas informações serão compartilhadas com a Polícia Civil para responsabilizar as pessoas pelos crimes que praticaram”, afirma o promotor Marcelo Sorrentino.

Os presos foram levados para cadeia de Penápolis (SP). Depois de quatro meses de investigação, polícia e Ministério Público conseguiram identificar e encontrar, na região, líderes de uma das facções criminosas mais fortes de São Paulo. Durante toda a operação, 31 pessoas foram presas, sendo 18 só nesta quinta-feira.

Operação cumpriu vários mandados de prisão (Foto: Reprodução/TV TEM)

Na operação, o alvo era integrantes de uma facção criminosa do Estado de São Paulo. Participaram da operação quase 100 homens entre policiais militares e representantes do Gaeco. Ao todo, 18 pessoas foram presas nas cidades de Araçatuba, Bento de Abreu(SP) e Valparaíso (SP). Todas são acusadas de participarem de crimes de roubo e tráfico de drogas. Os policiais ainda apreenderam duas armas, 54 aparelhos de telefone celular, seis computadores, outros objetos e drogas.

Todos os envolvidos devem responder por crimes como associação criminosa e com o tráfico, além de corrupção de menores. “Dos 18 presos, 15 foram por mandado e três em flagrante. Destes, muita gente envolvida com crime organizado, com a organização criminosa que age nos presídios, inclusive a cúpula, dirigentes da facção regional”, diz o coronel da Polícia Militar Jaime Gardenal.

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