PGR acusa parlamentares de usarem dinheiro público para atos antidemocráticos

A Procuradoria-geral da República (PGR) começou a descobrir o rastro do dinheiro que financia manifestações antidemocráticas favoráveis ao fechamento do

PGR acusa parlamentares de usarem dinheiro público para atos antidemocráticos -

Redação Publicado em 22/06/2020, às 00h00 - Atualizado às 12h20

Documento aponta uso de cota de parlamentar por deputados bolsonaristas em manifestações pelo fechamento do STF e do Congresso

A Procuradoria-geral da República (PGR) começou a descobrir o rastro do dinheiro que financia manifestações antidemocráticas favoráveis ao fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

O GLOBO teve acesso com exclusividade ao inquérito aberto no dia 20 de abril para investigar quem está por trás desses atos. Na semana passada, 11 parlamentares bolsonaristas tiveram o sigilo bancário quebrado, e extremistas, donos de sites e canais no YouTube pró-governo foram alvo de mandados de busca e apreensão.

No despacho em que solicita o cumprimento dessas diligências, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, apresenta duas fontes distintas de financiamento de Sara Giromini, líder do movimento “300 do Brasil”. Segundo a PGR, além de uma campanha de arrecadação online, quatro deputados do PSL usaram dinheiro público para divulgar as manifestações antidemocráticas em suas redes sociais.

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