Macacos são achados mortos em Rio Preto; suspeita é de febre amarela

Mais três macacos foram encontrados mortos em São José do Rio Preto (SP), um deles nesta segunda-feira (23), e uma das suspeita para a causa da morte é a

Macacos são achados mortos em Rio Preto; suspeita é de febre amarela -

Redação Publicado em 23/01/2017, às 00h00 - Atualizado às 18h37

Ao todo, três macacos foram encontrados mortos em dois bairros.
População procura postos de saúde para tomar vacina contra a doença.

Mais três macacos foram encontrados mortos em São José do Rio Preto (SP), um deles nesta segunda-feira (23), e uma das suspeita para a causa da morte é a febre amarela. Dois deles foram recolhidos no bairro Cidade Jardim, e um no São Deocleciano. Os animais passarão por exames para confirmar a morte.

Enquanto isso, em Rio Preto, a Secretaria de Saúde está coordenando o que ela mesma chama de “fase de atenção”, uma força-tarefa contra a febre amarela, que também conta com a ajuda da vigilância estadual e federal. Em Rio Preto e outras 11 cidades do noroeste paulista, macacos mortos, alguns com suspeita e outros com confirmação da doença foram encontrados.

O posto de saúde do bairro Cristo Rei ficou lotado nesta segunda-feira para tomar a vacina contra a febre amarela. O pessoal dos bairros perto do córrego dos Macacos está bem preocupado porque na semana passada, cinco macacos foram encontrados mortos com suspeita da doença em uma mata. Em todo Estado, 24 macacos morreram com confirmação de febre amarela.

Quatro pessoas morreram com a doença no Estado desde o ano passado, um homem de 38 anos, morreu em Bady Bassitt (SP) por causa da doença. “10% das pessoas que tiveram a febre amarela tiveram comprometimento do fígado, órgão importante para o organismo e pode ter hemorragia”, afirma a diretora de imunização da Secretaria de Saúde Eliana Sato.

A febre amarela é bem mais comum em áreas de mata. Nesses lugares quem transmite a doença, tanto para humanos quanto para macacos, é o mosquito hemagogus. O grande risco é que, nas cidades, o mosquito Aedes aegypti pode ser o transmissor. Um único macaco ou uma pessoa contaminada na área urbana já é o suficiente para que a transmissão aconteça.

A diretora de imunização explica que a vacina deve ser tomada em duas doses. “Crianças entre 9 meses e menores de cinco anos são duas doses. Crianças acima de 5 anos vão tomar uma dose e um reforço 10 anos após. Não há necessidade de antecipação”, diz. As vacinas são de graça e estão disponíveis em todos os postos de saúde.

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