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O chefe da Casa Civil do Planalto, Eliseu Padilha, e o ministro de Governo, Geddel Lima – que cuida da articulação política – acabam de contabilizar e cravar

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Redação Publicado em 03/08/2016, às 00h00 - Atualizado às 12h07

Temer conta 63 votos a seu favor

O chefe da Casa Civil do Planalto, Eliseu Padilha, e o ministro de Governo, Geddel Lima – que cuida da articulação política – acabam de contabilizar e cravar para o presidente interino Michel Temer que ele terá 63 votos a favor de sua manutenção no Poder. No plenário do Senado, precisam de 55.

Oi e tchau

Senadores da tropa da presidente afastada Dilma fizeram um pit stop no Palácio da Alvorada antes de retornarem aos gabinetes ontem. Ela queria a conta de votos deles.

Ninguém acredita

Apesar de tranquilizar o atual líder do Governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), de que fica no cargo, Temer articula um nome do PMDB ou DEM para o cargo.

PMDB-ostentação

O senador Requião chegou à convenção do PMDB domingo em Almirante Tamandaré (PR) a bordo de estiloso helicóptero. Quem conhece a maqui, diz que é de Blairo Maggi

Preâmbulo Lulista

Prestem atenção em Paulo Abrão, ex-chefe do Conselho Nacional de Refugiados do Ministério da Justiça, escolhido o novo secretário-executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA – Organização dos Estados Americanos, ligada à ONU. É petista e bolivarino de carteirinha.

E daí?

Daí que Lula denunciou à ONU semana passada uma suposta perseguição política do juiz Sérgio Moro – embora não seja verdade. E o caso deve cair nas mãos da comissão da OEA, comandada agora pelo amigo do peito do ex-presidente da República.

Camaradas em festa

Em tempo, os governos bolivarianos comemoraram a ascensão de Abrão na OEA. Eventuais casos de Maduro, da Venezuela, e Evo, da Bolívia, também passarão por ele.

O ‘Cogitismo’

Há gatilho malandro na nota e no vocabulário de Michel Temer sobre o desmentido de sua candidatura à reeleição em 2018. Ele cita que não ‘cogita’ isso. Ou seja, por ele, não será. Fica implícito que, se houver pressão do PMDB e aliados, ele se candidata.

Novo modelo

O que o mercado mostra ao Governo e este tenta passar à população, com as reformas, é uma verdade inevitável em tempos modernos: não existe mais carteira de trabalho, e sim contrato de trabalho; e acabou a figura do trabalhador, agora é colaborador.

Trato fino

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, deixou transparecer que não é habilidoso no trato com funcionários. Em público, chamou rispidamente a atenção de assessores e reclamou do planejamento dos roteiros durante passagens pelo Rio.

Esquadrão

O Senado cedeu um batalhão de assessores para auxiliar o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) na análise de documentos, testemunhas e perícias do processo que deve selar o afastamento de Dilma da Presidência da República.

O foco

O tucano concentra o texto na acusação de que Dilma infringiu a lei ao editar créditos suplementares sem autorização do Congresso, já que a tese das “pedaladas” perdeu força após pareceres de peritos do Senado e do Ministério Público Federal.

Climão

A negação de Temer sobre a candidatura à reeleição em 2018 não convenceu o PSDB, e o clima ficou tenso entre gabinetes tucanos e peemedebistas. O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, e o chanceler José Serra atuam para debelar a crise.

Aliás..

..o sonho de José Serra é se filiar ao PMDB e se lançar à sucessão de Michel Temer.

Ponto Final

“O PCdoB em Curitiba se alia com PSC de Bolsonaro e PSD de Kassab. A presidenta do (diretório comunista) municipal renuncia e militantes se revoltam. Vergonha total!”

Do senador Roberto Requião, narrando a salada pré-eleitoral da capital.

bom dia catanduva bom dia rio preto

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