Polícia não tem dúvida sobre autores do assassinato de Thui Seba

Jair Viana

Polícia não tem dúvida sobre autores do assassinato de Thui Seba -

Redação Publicado em 21/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 13h44

Crime teria sido motivado por questões financeiras; Yuri diz que Thui se envolveu com pessoas “da pesada”. Ele diz que apenas ajudou contratação de pistoleiro.

Jair Viana

A polícia tem uma linha de investigação definida sobre o assassinato do advogado José Arthur Vanzela Seba, conhecido como Thui Seba (filho do secretário de Planejamento, Jorge Augusto Seba, de Votuporanga) morto no último dia 19 de julho, no Buritis, em Rio Preto (SP). O motivo do crime teria sido uma divergência financeira entre Cláudio Yuri Baptista e Arthur, que eram sócios numa empresa de seguros. Yuri, segundo a polícia, estaria envolvido no crime. Ele teria encomendado a morte do sócio, que teria sido executada por Keisson Eduardo de Oliveira, também conhecido como “Boiadeiro”.

Yuri e Keisson estão presos desde sábado (18/08). Os policiais que investigam o caso não acreditam na inocência de Yuri, alegada o tempo todo. Segundo Yuri, Arthur teria outros problemas. Uma fonte da polícia informou que na versão de Yuri, o seu sócio teria se envolvido com pessoas “da pesada”, e ele, na tentativa de ajudar Arthur, teria indicado a contratação de “Boiadeiro” para “resolver o problema” com as tais pessoas “da pesada”.

O que não encaixa, segundo a mesma fonte, é que os dois sócios teriam brigado dias antes da morte de Arthur. As ameaças que supostamente a vitima teria recebido poucos dias antes de sua morte, segundo a fonte, teriam sido feitas pelo próprio Yuri. Para a polícia, a contratação de Boiadeiro teria sido feita pelo próprio Yuri, que para a polícia seria o mandante do crime. Ele nega de forma veemente, disse um policial.

A CARTA

Para o delegado que chefia as investigações, Wander Solgon, a carta emitida pela empresa de Yuri e Arthur, após o crime, e que o BOM DIA teve acesso com exclusividade, “em princípio não apresenta nada ligado ao crime”, disse. No entanto, o delegado também se surpreendeu com o trecho do documento que diz “…uma vez que o Diretor Comercial, Claudio Yuri, está temporariamente afastado de suas atividades para que possa superar o trauma que está passando”. O trecho refere-se à morte de Arthur.

PRISÃO

A prisão temporária dos dois acusados poderá ser transformada em prisão preventiva ao final do inquérito. “Se as provas permanecerem como estão, é provável que eu represente (peça) pela prisão preventiva deles”. Os dois negam participação no crime.

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