Prefeitura de SP deve reduzir número de leitos de UTI para Covid-19 e concentrar pacientes em cinco hospitais municipais

A Prefeitura de São Paulo deve reduzir a partir desta quarta-feira (1º) o número de leitos municipais destinados a pacientes com Covid-19 na capital.

Prefeitura de SP deve reduzir número de leitos de UTI para Covid-19 e concentrar pacientes em cinco hospitais municipais -

Redação Publicado em 31/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h09

A Prefeitura de São Paulo deve reduzir a partir desta quarta-feira (1º) o número de leitos municipais destinados a pacientes com Covid-19 na capital.

Atualmente, cerca de 730 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da rede municipal são separados para pessoas com coronavírus, espalhados por 28 hospitaisA partir de quarta, apenas cinco unidades devem concentrar 532 leitos. A redução deve aumentar a taxa média de ocupação de UTIs na capital, que pode chegar a 60%.

A informação foi confirmada pelo secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, em entrevista exclusiva à TV Globo.

Todos os pacientes com Covid-19 que estão em atendimento na rede municipal devem ser transferidos para os hospitais Brasilândia, Guarapiranga, Ignácio Proença, Tide Setúbal e Professora Lydia Storópoli nos próximos dias.

Covid-19 em SP

A cidade de São Paulo chegou a 940.292 casos de Covid-19 confirmados, do início da pandemia até esta segunda-feira (30). O total de mortes é de 37.064.

Embora o número de óbitos esteja em queda de 45% em relação à semana anterior, os novos casos confirmados tiveram alta de 7,7% nos últimos sete dias, na comparação com os sete anteriores.

As internações caíram 11,5% na última semana, e a ocupação de leitos de UTI chegou a 35,9%, contra 23% dos leitos de enfermaria.

O aumento na proporção da variante delta entre os casos confirmados acendeu o sinal de alerta entre pesquisadores e cientistas, que temem uma maior propagação do vírus em meio ao relaxamento de medidas de prevenção contra a Covid-19. Segundo último balanço da prefeitura, 43% dos casos de coronavírus na capital entre o dia 8 e o dia 14 de agosto foram provocados pela variante delta.

Desde o último dia 17 o estado de São Paulo encerrou todas as restrições de horário e de público máximo para estabelecimentos comerciais. Apesar disso, o uso de máscara ainda é obrigatório e permanece a recomendação para que aglomerações sejam evitadas.

Em nota, a Sociedade Paulista de Infectologia se posicionou contra a reabertura do estado de São Paulo diante de avanço da variante delta, e destacaram “extrema preocupação com as recentes medidas de flexibilização”.

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G1

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