Crime

Triste! Policial Civil, chefe do setor de identificação, é fuzilado no litoral de SP

A série de mortes tem assustado os moradores da Baixada Santista; policial é a 13ª vítima

Policial Civil, chefe do setor de identificação, é fuzilado no litoral de SP - Imagem: reprodução g1 / A Tribuna

Vitória Tedeschi Publicado em 24/08/2022, às 19h30

Na última terça-feira (23), a Polícia Civil identificou que um corpo perfurado com pelo menos 30 tiros e com uma corda entre as mãos e as pernas [não estavam amarradas] encontrado em Santos, litoral de São Paulo, era de Marcelo Gonçalves Cassola, chefe do setor de identificação do Palácio da Polícia.

O corpo abandonado em uma ciclovia na Avenida Francisco Ferreira Canto, no bairro da Caneleira, em Santos, havia sido encontrado na noite da última segunda-feira (22), por volta das 21h30, durante patrulhamento.

No entanto apenas foi reconhecido ontem, pelo Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD).

Os policiais acionaram o Serviço Móvel de Emergência (SAMU), que constataram que ele foi alvejado por uma arma nove milímetros e um fuzil.

As cápsulas das balas deflagradas foram encontradas no local. Após a perícia no local, o cadáver foi envaido ao Instituto Médio-Legal (IML) de Praia Grande.

A 3ª Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada em Investigações Criminais assumiu as apurações do assassinato. Até a manhã desta quarta-feira (24), a Polícia Civil continuava sem pista dos criminosos.

Marcelo Gonçalves Cassola, era diretor do Sindicato dos Policiais Civis da Baixada Santista e chefe do setor de identificação do Palácio da Polícia. Este setor é responsável, entre outras coisas, pelo Registro da Carteira de Identidade e por emitir atestado de antecedentes criminais.

Execuções em série na Baixada Santista

A SSP (Secretaria Estadual da Segurança Pública) informou que desde 17 de abril deste ano, 13 pessoas foram assassinadas na Baixada Santista. As mortes ocorreram nas cidades de Santos, Praia Grande, Guarujá, Cubatão e Peruíbe.

A pasta afirma, entretanto, que não há indícios de relação entre os assassinatos até o momento.

Segundo investigações da Polícia Civil, a maioria das vítimas foi encontrada com as mãos e os pés amarrados e diversas marcas de tiros. Boa parte dos corpos foi desovada em locais ermos e nas proximidades de pontes ou viadutos dos municípios.

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