“Foi uma mistura de uso de bebida alcoólica com imprudência da pessoa de andar armada. Ela não tem permissão para isso e comprou uma arma ilegal”, disse o delegado Carlos Caetano Júnior nesta terça-feira (6).
“Ela alega que não teve intenção de matar, mas, no mínimo, ela assumiu o risco do resultado morte ao atirar ao lado da pessoa. Uma pessoa bêbada, armada, disparando tiros em área urbana, ela tem grandes chances de fazer o fez, tirou a vida do ex-marido”, afirmou.
O delegado disse que a mulher morou na Europa por mais de 10 anos e havia chegado ao Brasil há poucas semanas. Segundo ele, a presa, o ex-marido e outras duas amigas dela passaram o dia em distribuidoras de bebidas do bairro.
De acordo com Carlos Caetano, Kátia disparou 6 tiros a esmo e um deles atingiu Robson. “Eles estavam sentados na carroceria da caminhonete dela quando a vítima foi atingida. Ao perceber o que ela teria causado, ela correu com ele no hospital, o abandonou na porta e fugiu”, contou o delegado.
De acordo com o delegado, a mulher morou com Robson por dois anos, há 13 anos, e tem uma filha de 15 anos com ele.
“Ela nos disse que a adolescente está revoltada com a morte, não aceita o fato, mas ao mesmo tempo diz que acredita que a mãe não teve a intenção de matar o pai dela”, afirmou.
Segundo a Polícia Civil, a mulher foi indiciada por homicídio doloso, disparo de arma de fogo e porte ilegal de arma. Se condenada, pode pegar mais de 20 anos de prisão.