Temperaturas extremas em SP exigem cuidados especiais para a população
Sabrina Oliveira Publicado em 01/10/2024, às 11h52
São Paulo acaba de viver um setembro marcado pelo calor intenso, estabelecendo um novo recorde histórico ao registrar 36,7°C na última quinta-feira (26). Essa temperatura, a mais alta desde que o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) começou a realizar medições em 1961, traz preocupações para a saúde da população, especialmente com as previsões de continuidade das altas temperaturas.
A previsão para esta terça-feira (1) indica que a cidade deve enfrentar mais um dia de calor, com máximas chegando a 35°C. Especialistas alertam que essas temperaturas estão 5°C acima da média, o que representa um risco à saúde pública. “Os índices de umidade devem permanecer baixos, abaixo de 30%, aumentando o desconforto e os riscos associados ao calor”, afirma Francisco de Assis, consultor meteorológico.
Alerta à saúde
O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) emitiu um alerta, destacando que o início de outubro será afetado por essa onda de calor. A combinação de calor intenso e ar seco contribui para a dificuldade de dispersão dos poluentes, aumentando o risco de queimadas e comprometendo a qualidade do ar na região metropolitana.
Na terça-feira (1º), a previsão é de que o sol predomine, com mínimas de 19°C e máximas de 35°C. A baixa umidade requer atenção redobrada, especialmente para grupos vulneráveis como idosos e crianças. Os meteorologistas ressaltam a importância de se manter hidratado e evitar a exposição ao sol durante as horas mais quentes do dia.