Fim antecipado

Metrô de SP e sindicato entram em acordo para dar fim à greve com catracas livres

Desde à meia-noite desta quinta-feira (23), quatro linhas do Metrô estão paralisadas

Metrô de SP e sindicato entram em acordo para dar fim à greve com catracas livres - Imagem: Unsplash

Nathalia Jesus Publicado em 23/03/2023, às 10h33

O Metrô de São Paulo e o Sindicato dos Metroviários entraram em um acordo para que a greve chegue ao fim ainda na manhã desta quinta-feira (23).

A empresa afirmou que irá liberar as catracas das estações nas linhas afetadas, mas com a condição de que os metroviários voltem aos seus postos de trabalho imediatamente.

O Metrô enviou um ofício ao sindicato da categoria. O documento questiona em quanto tempo 100% dos funcionários conseguem voltar ao trabalho, segundo informações do UOL.

Camila Lisboa, presidente do sindicato, informou que convocou os metroviários a voltarem imediatamente aos postos de trabalho. "Estamos orientando a todos a voltarem neste momento para os seus postos de trabalho, de todas as áreas", disse a presidente em um pronunciamento nas redes sociais.

No entanto, ainda não há previsão de quando as linhas paralisadas voltarão a operar normalmente.

Os metroviários usam da estratégia da catraca livre para pressionar uma negociação com o governo. "Fizemos o desafio e a catraca livre vai funcionar. A gente faz um apelo ao Metrô e ao governador para negociar com a categoria. Nosso instrumento de pressão mudou: o metrô vai funcionar através de catraca livre", explicou Lisboa.

A gestão atual informou que aguarda o fim da greve e está disposta a negociar com a categoria. "O Governo de São Paulo e o Metrô estão abertos à negociação e aguarda a interrupção da greve que prejudica exclusivamente o cidadão que depende do transporte público."

"Considerando a deliberação da categoria, a Companhia [Metrô] informa que liberará as catracas. Para tanto, solícita o retorno imediato de 100% da categoria com a retomada plena das atividades com a maior brevidade para minimizarmos os transtornos oriundos da paralisação", diz um trecho do ofício do Metrô enviado ao Sindicato dos Metroviários ainda na manhã desta quinta.

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