Moradores de partes da América do Norte, da Europa e da Ásia irão presenciar nesta quinta-feira (10) um eclipse solar anular — Terra, Lua e Sol se alinham, e
Redação Publicado em 09/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h42
Moradores de partes da América do Norte, da Europa e da Ásia irão presenciar nesta quinta-feira (10) um eclipse solar anular — Terra, Lua e Sol se alinham, e a posição e a distância entre os astros criam um “anel de fogo”. O fenômeno não será visível no Brasil, mas o G1 fará uma transmissão ao vivo.
O evento astronômico poderá ser visto em sua totalidade em regiões específicas do Canadá, da Groenlândia e da Rússia. No sudeste, no nordeste e no centro-oeste dos Estados Unidos, além do norte do Alasca, ocorrerá de forma parcial.
“Em alguns lugares, os observadores não poderão ver o anel ao redor da Lua. Em vez disso, eles verão um eclipse solar parcial. Isso ocorre quando o Sol, a Lua e a Terra não estão exatamente alinhados. O Sol parece ter uma sombra escura somente em uma parte de sua superfície”, explica a agência espacial americana (Nasa). De maneira mais simples, irá parecer que a Lua recebeu uma mordida ou que tem o formato de Pac-Man.
Às 5h12, horário de Brasília, o eclipse inicia a fase parcial, que se encerra às 10h11. O auge do fenômeno, quando ser forma o “anel de fogo”, será às 7h42. Ele irá durar por cerca de 3 minutos.
O próximo eclipse anular total no Brasil será em 14 de outubro de 2023. Estados da região Norte poderão assistir a versão total, enquanto a versão parcial será vista em todo o país. Estados Unidos e a América Central também terão a visão privilegiada do evento astronômico.
Em um eclipse solar total, a Terra, a Lua e o Sol se alinham de tal forma e em uma posição tão exata que toda a estrela do nosso sistema é “tampada” da perspectiva da Terra – é possível ver apenas a coroa, a atmosfera do Sol. No caso do eclipse solar anular, ainda há um alinhamento entre os três corpos celestes, mas com um distanciamento um pouco maior da Lua em relação ao nosso planeta. O resultado é a formação de um “anel de fogo” no céu.
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G1