Premiê sueco renuncia após voto de censura no Parlamento

O primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, apresentou sua renúncia nesta segunda-feira (18), uma semana após ter sido derrotado em uma moção de

Premiê sueco renuncia após voto de censura no Parlamento -

Redação Publicado em 28/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h33

O primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, apresentou sua renúncia nesta segunda-feira (18), uma semana após ter sido derrotado em uma moção de censura. Foi a primeira vez na história do país que isso ocorreu.

Segundo a Constituição sueca, o premiê tinha uma semana para: convocar novas eleições; ou renunciar ao cargo e pedir que o presidente do Parlamento forme um novo governo.

O líder social-democrata, que tinha até hoje para anunciar a sua decisão, descartou convocar eleições antecipadas afirmando que “não é o melhor para a Suécia”.

Moção de desconfiança

Também conhecidas como votos de censura, as moções de desconfiança são adotadas em alguns países parlamentaristas quando a maioria do Parlamento entende que o governo em vigor não tem mais apoio do Congresso.

Löfven foi o primeiro premiê da história da Suécia a sofrer a moção porque perdeu apoio de partidos de esquerda que sustentavam sua coalizão.

O estopim foi a decisão do premiê de suspender o congelamento dos aluguéis em imóveis novos. O controle de preços se intensificou durante a pandemia, mas tem poucas relações com a crise do coronavírus no país.

A Suécia tem leis muito rígidas sobre valores de aluguéis para mantê-los dentro de um valor acessível, sobretudo nos centros das maiores cidades.

Ao suspender o congelamento, Löfven irritou o Partido de Esquerda, uma das siglas que sustentavam a coalizão desde 2018. Eles temem que a desregulamentação leve a uma rápida alta nos aluguéis e aumente o abismo entre os mais ricos e os mais pobres no país.

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G1

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