‘Clima está pesado’, diz brasileiro que trabalha em hostel em Barcelona após atentado

Morador de Barcelona há 12 anos, o brasileiro Mauro Van Erven de 37 anos trabalha em um hostel em Barcelona, onde ocorreu o atentado nesta quinta-feira (17).

‘Clima está pesado’, diz brasileiro que trabalha em hostel em Barcelona após atentado -

Redação Publicado em 18/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 09h33

Morador de Barcelona há 12 anos, o brasileiro Mauro Van Erven de 37 anos trabalha em um hostel em Barcelona, onde ocorreu o atentado nesta quinta-feira (17). Ele explica que todos os turistas que estão hospedados no local voltaram correndo para o hostel após o atentado.

“O clima está pesado, metrô fechado, tudo cercado. Eu trabalho em um hostel, comércio fechado, todo mundo dentro do hostel. Mas as autoridades agiram rápido, e tudo está sob controle” , afirma Mauro, que é natural de São José do Rio Preto.

Segundo o governo da Catalunha, um homem com uma van atropelou várias pessoas na avenida La Rambla, calçadão turístico da cidade. O atropelamento deixou 13 mortos e ao menos 80 feridos. Mauro explica que nesta época do ano o local é muito movimentado.

“É um ponto turístico de Barcelona. Em agosto tem muito turista porque é época de férias na Espanha. Muito triste é um point muito frequentado. Ele (terrorista) foi no ponto onde tinha mais gente nesta época”, afirma.

Atentado em Barcelona (Foto: AP Photo/Oriol Duran)

O atentado

Uma van atropelou várias pessoas em La Rambla, via que fica em uma das regiões mais turísticas de Barcelona, na Espanha, nesta quinta-feira (17). A polícia afirma que 13 pessoas morreram e mais de 80 ficaram feridas, algumas em estado grave. O caso é tratado como um ataque terrorista. Dois suspeitos foram presos. Segundo a imprensa local, outro suspeito morreu em uma troca de tiros.

Segundo o jornal “El País”, o motorista da van fugiu caminhando e o veículo usado no ataque foi alugado por um homem chamado Driss Oukabir, em Santa Perpetua de la Mogada, município perto de Barcelona.

A polícia confirmou que um suspeito foi detido. Em pronunciamento, o presidente do governo da Catalunha, Carles Puigdemont, disse que há um segundo preso. Segundo o jornal “La Vanguardia”, outro suspeito morreu em uma troca de tiros com a polícia em Sant Just Desvern, município próximo a Barcelona.

Mauro em Barcelona, onde mora há 12 anos (Foto: Arquivo Pessoal)

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