Três anos após “não”, Arthur Cabral volta ao Palmeiras como reforço e revê xará da base

Atacante anunciado na sexta-feira teve passagem rápida em 2015 e não permaneceu

A oficialização por parte do Palmeiras da contratação de Arthur Cabral foi, na verdade, a confirmação de um retorno. O atacante, atualmente com 20 anos, chegou a vestir as cores alviverdes em 2015, nas divisões de base, mas não ficou.

Três anos atrás, emprestado pelo Ceará, de quem o Palmeiras o comprou agora, Arthur passou poucos meses em período de avaliação no sub-20. Ao ser informado de que não disputaria a Copa São Paulo de Futebol Júnior do ano seguinte, decidiu retornar a Fortaleza.

Na rápida passagem pela base do Palmeiras, o atacante (que fez sete gols no Campeonato Brasileiro deste ano) foi colega de elenco de dois jogadores que atualmente estão entre os profissionais comandados pelo técnico Luiz Felipe Scolari na Academia de Futebol: além do meia Vitinho, o também atacante e quase xará Artur.

– Fico feliz por ele, vai ser muito bom reencontrá-lo. Ele fez por merecer chegar ao Palmeiras, que tem um dos melhores elencos do Brasil. Sempre foi um jogador determinado, que mostrou muito foco e tenho certeza de que dará muitas alegrias aqui – diz Artur.

Ex-treinador estará na arena

Neste domingo, enquanto o ainda atacante do Ceará se despede do clube atual em duelo com o Vasco, Artur pode fazer seu sexto jogo no Campeonato Brasileiro ao enfrentar o Vitória, na arena, antes da entrega do troféu de campeão ao Palmeiras.

Curiosamente, o comandante interino da equipe de Salvador será João Burse, que era técnico de ambos no sub-20 palmeirense, em 2015.

Outra coincidência é que, em 2016, Burse teve a oportunidade de dirigir por alguns minutos o time principal do Palmeiras (também campeão brasileiro antecipado naquele ano) justamente diante do Vitória, na capital baiana. Naquela ocasião, Artur estreou como profissional.

– Joguei um jogo, mas passei o ano todo (2016) com o grupo. Poder sair da base e ser bicampeão brasileiro pelo profissional é uma honra. Neste ano tive lesões, infelizmente, é algo que faz parte. Mas o mais importante foi poder estar no grupo, participando de todas as dificuldades e conquistas, e ter conseguido ajudar de alguma forma.