Durante os Jogos de Tóquio, a equipe de esgrima masculina dos Estados Unidos protestou contra um de seus integrantes, Alen Hadzic, acusado por assédios
Redação Publicado em 31/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h38
Durante os Jogos de Tóquio, a equipe de esgrima masculina dos Estados Unidos protestou contra um de seus integrantes, Alen Hadzic, acusado por assédios sexuais. Os atletas usaram máscaras rosa em apoio às vítimas do companheiro, único com máscara preta (veja no vídeo acima).
Jacob Hoyle, Curtis McDowald e Yeisser Ramirez (da esquerda para direita na foto abaixo) foram os esgrimistas que se posicionaram contra Alen Hadzic.
A equipe dos Estados Unidos foi derrotada por 45 a 39 para o Japão nas oitavas de final. Hadzic, que estava como substituto do time, sequer atuou. Os japoneses terminaram com a medalha de ouro na categoria; O Comitê Olímpico Russo ficou com a prata e a Coreia do Sul com o bronze.
Alen Hadzic, de 29 anos, nega as acusações e viajou para o Japão em avião separado e estava treinando em um hotel. A precaução foi tomada para garantir o bem-estar dos outros esgrimistas americanos, que, desde o início, expressaram preocupações a respeito da presença de Hadzic.
As acusações de importunação sexual – ato libidinoso que não tem consentimento da outra parte – foram feitas por três mulheres, em incidentes que ocorreram entre 2013 e 2015. Pelo menos duas delas também eram esgrimistas, e conheceram Hadzic durante suas carreiras na Universidade de Columbia.
Ele foi temporariamente suspenso de quaisquer atividades de esgrima no dia 2 de junho, mas apelou e teve a decisão anulada ainda no mês passado, recuperando sua elegibilidade olímpica. O caso ainda voltará a ser julgado, e pode resultar até em banimento permanente do esporte.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.