A Fórmula E chegou aos canais SporTV neste ano, com a temporada 2020/21. E um dos destaques das primeiras etapas da categoria, os dois ePrix noturnos na Arábia Saudita, foi brasileiro: o mineiro Sérgio Sette Câmara, da pequena Dragon/Penske Autosport, largou em segundo na última corrida do fim de semana e terminou o sábado com uma excepcional quarta posição na prova, lembrando que a equipe americana correu com o trem de força da temporada passada, defasado em relação aos rivais. Os 12 pontos do brasileiro representaram seis vezes mais que a pontuação da equipe em todo o último campeonato.
Sérgio Sette Câmara comemora a segunda posição no grid do segundo ePrix na Arábia Saudita — Foto: FIA Formula E
Por isso, então, nada melhor que ouvirmos Sette Câmara explicar o volante de um carro da Fórmula E. Recheado de botões, ele é mais complexo que o de várias categorias do automobilismo. Ele possui diversos botões com funções como o limite de velocidade no pit lane, a comunicação via rádio com a equipe, o acionamento do fanboost e do modo ataque, além de seletores para configurar o monoposto e gerenciar melhor a bateria – algo decisivo nas corridas da categoria.
Detalhe do volante do carro da Dragon/Penske Autosport de Sérgio Sette Câmara — Foto: FIA Fórmula E
– A maioria das opções que temos no volante tem como objetivo nos ajudar a distribuir a energia durante a corrida para chegar até o final. O pior na Fórmula E é sua energia acabar antes da bandeirada. Com isso, a maioria das funções no volante ajudam a nos guiar e a saber quanto temos que usar de energia em cada volta – disse Sette Câmara.
– Conheça os detalhes do volante:
Sérgio Sette Câmara mostra os detalhes do volante da Fórmula E
O carro de Sérgio Sette Câmara em um dos treinos para os ePrix na Arábia Saudita — Foto: FIA Fórmula E
Perfil Rafael Lopes — Foto: Editoria de Arte/GloboEsporte.com