O Santos não está de braços cruzados diante da crise que vive no Campeonato Brasileiro. Na luta contra o seu primeiro rebaixamento, o Peixe, agora, busca
Redação Publicado em 25/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h05
O Santos não está de braços cruzados diante da crise que vive no Campeonato Brasileiro. Na luta contra o seu primeiro rebaixamento, o Peixe, agora, busca soluções para “apagar incêndios”.
Pouco antes de o Bahia vencer a Chapecoense neste domingo e empurrar o Santos para a zona de rebaixamento do Brasileirão, com 29 pontos no 17º lugar, o Comitê de Gestão se reunia virtualmente para debater o atual momento do clube.
Há um entendimento interno de que é preciso “fazer algo” para evitar a queda. Ou seja: entende-se que se deixar tudo como está, seguindo o rumo natural das coisas, sem possíveis mudanças, o Santos correrá mais riscos de ser rebaixado.
Isso não significa, porém, que o Santos já decidiu o que e como mudará. Cada dirigente levou sua sugestão do que fazer para tentar evitar o rebaixamento e as ideias foram debatidas, mas houve um acordo para tentar evitar vazamentos sobre o que foi discutido.
O que é sabido é que clube não pretende mexer na comissão técnica ao menos antes do jogo contra o Fluminense, na quarta-feira, às 19h (de Brasília), na Vila Belmiro. Com Fábio Carille, o Santos disputou nove jogos: quatro empates, quatro derrotas e só uma vitória.
Depois de apostar em Fernando Diniz no início do torneio, os santistas optaram por uma mudança de comando em setembro. A saída da antiga comissão, em “comum acordo”, ainda dá ao clube a possibilidade de optar pelo encerramento do contrato de Carille – o regulamento do torneio impede uma nova contratação de treinador em caso de duas demissões.
A direção de futebol também é avaliada e tem sua situação debatida internamente. Há membros do grupo que toma as principais decisões do Santos que acreditam que, neste momento, é preciso pessoas com maior identificação com o clube para lidar com a crise esportiva.
Atualmente, o departamento de futebol é liderado pelo gerente Jorge Machado e pelo executivo André Mazzuco.
Ao mesmo tempo em que se discute mudanças para tentar tirar o Santos da zona de rebaixamento, há outro entendimento interno de que o problema atual não tem nenhuma relação com crise de ambiente, mau relacionamento ou falta de comprometimento dos jogadores.
O que tem sido um problema, na visão de dirigentes e até do técnico Fábio Carille, é a falta de peças e de experiência em momentos de crise de quem está jogando. Com o Santos beirando seu primeiro rebaixamento, o peso sobre o elenco aumentou.
A semana começa com nova reunião entre os membros do Comitê de Gestão. O encontro desta segunda-feira será outra oportunidade para buscar soluções que possam evitar o vexame inédito da história do Santos
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Globo Esporte