Rayssa Leal, de 13 anos, terá a mãe na Vila Olímpica em Tóquio

Credencial especial: mãe. É assim que Lilian Leal entrará na Vila dos Atletas e terá acesso irrestrito em Tóquio. Ela é mãe de Rayssa Leal, a Fadinha do

RAYSSA -

Redação Publicado em 10/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h59

Mais jovem olímpica do Brasil na história dos Jogos, a Fadinha do skate vai ficar em quarto junto com a mãe, Lilian, graças à credencial especial que dá acesso irrestrito, inclusive para a Vila dos Atletas

Credencial especial: mãe. É assim que Lilian Leal entrará na Vila dos Atletas e terá acesso irrestrito em Tóquio. Ela é mãe de Rayssa Leal, a Fadinha do skate, mais jovem atleta olímpica do Brasil na história dos Jogos. E por ter apenas 13 anos, a skatista receberá um tratamento diferente nestas Olimpíadas.

As exceções feitas pelo TOCOG, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, são apenas para atletas menores de 14 anos. É o caso da brasileira de Imperatriz do Maranhão e de outra estrela do skate mundial, a britânica Sky Brown, que nasceu em 2008, como Rayssa, mas completa 13 anos apenas em 7 de julho. E ela só não será a atleta mais jovem dos Jogos de Tóquio porque Hend Zaza, mesa-tenista da Síria, também já garantiu vaga olímpica e nasceu em 2009.

Em outros esportes há idade mínima para a disputa olímpica, o que não acontece no skate. Nos saltos ornamentais, 14 anos completos até o fim do ano olímpico. Na ginástica, o mínimo permitido para ir a Tóquio é 16 anos no feminino e 18 no masculino, ambos completados até o fim de 2021. Para o Estatuto da Criança e do Adolescente, no Brasil, “considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade”.

Sob o olhar atento da mãe, Rayssa Leal despontou no skate e virou promessa do Brasil

O caso da família Leal é ainda mais excepcional em se tratando destes Jogos Olímpicos, por causa de todas as limitações impostas pela pandemia. Serão menos credenciais distribuídas aos comitês nacionais. O Comitê Olímpico do Brasil (COB), por exemplo, reduzirá em cerca de 100 pessoas a delegação que enviará à capital japonesa. Só de atletas serão cerca de 380 os brasileiros (11 mil ao todo nas Olimpíadas). Mas houve cortes gerais, de convidados a presidentes de confederações.

Além disso, Tóquio não permitirá a entrada de torcedores de fora do Japão. Ou seja, familiares que estão acostumados a acompanhar os atletas não poderão ir aos Jogos Olímpicos neste ano. As credenciais vão servir de visto de entrada no Japão, assim, Haroldo, o pai de Rayssa Leal, ficará no Brasil. E a mãe, com credencial no peito, estará com livre acesso à filha de 13 anos, do quarto da Vila à pista de competição onde ela pode conquistar uma medalha inédita para o Brasil.

Blog Olímpico Marcel Merguizo — Foto: Reprodução

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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