Um grupo de mais de 500 atletas, incluindo as campeãs olímpicas Megan Rapinoe, do futebol, e Diana Taurasi e Sue Bird, do basquete, se uniu em um apelo à
Redação Publicado em 21/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h12
Um grupo de mais de 500 atletas, incluindo as campeãs olímpicas Megan Rapinoe, do futebol, e Diana Taurasi e Sue Bird, do basquete, se uniu em um apelo à Suprema Corte dos Estados Unidos para proteger o direito ao aborto. A iniciativa é uma reação a um projeto de republicanos do Mississipi para proibir o procedimento após 15 semanas de gravidez.
A legislação vigente é válida desde 1973 e legaliza o aborto em todo o país. O argumento das atletas é que o direito ao aborto ajudou no crescimento do esporte feminino no país e que as atletas e suas respectivas carreiras sofreriam sem a segurança de poder abortar, se assim escolherem.
– Como mulheres atletas e pessoas no esporte precisamos ter o poder de tomar decisões importantes sobre nossos próprios corpos e exercer controle sobre nossas vidas reprodutivas – disse Rapinoe através de nota reproduzida pela agência Reuters.
Fazem parte do grupo de apelantes 26 atletas que disputaram as Olimpíadas. Sue Bird, que voltou de Tóquio com o quinto ouro olímpico da carreira, é casada com Rapinoe e uma das principais vozes ativistas no basquete feminino. Ashleigh Johnson, primeira negra da seleção americana de polo aquático e também ouro em Tóquio, é outro nome relevante a apoiar a causa.
A apresentação de argumentos orais para o caso está prevista para 1º de dezembro de 2021, com uma decisão estimada para junho do próximo ano. Atualmente a Super Corte americana tem maioria conservadora (6 a 3 entre os juízes).
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Globo Esporte