Os Jogos Olímpicos de 2021 foram encerrados no último domingo. Em terras japonesas, o Brasil teve a sua melhor apresentação geral na história, conquistando 21
Redação Publicado em 10/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h03
Os Jogos Olímpicos de 2021 foram encerrados no último domingo. Em terras japonesas, o Brasil teve a sua melhor apresentação geral na história, conquistando 21 medalhas, sendo sete de ouro, seis de prata e oito de bronze. Se para os atletas olímpicos brasileiros Tóquio já ficou para trás, para os paralímpicos a caminhada está apenas começando, já que no próximo dia 24 de agosto terão início os Jogos Paralímpicos no Japão. O velocista brasileiro Petrúcio Ferreira, medalhista na Rio 2016 e recordista mundial, já está em terras nipônicas se preparando para o evento e relatou, com muito bom humor, através de suas redes sociais como têm sido os — difíceis — primeiros momentos na Terra do Sol Nascente.
Natural de São José do Brejo do Cruz, cidade do Sertão da Paraíba com pouco mais de 1.800 habitantes, Petrúcio foi um dos muitos atletas ao redor do mundo que teve seu cronograma de treinos diretamente impactado pela pandemia da Covid-19. Alternando entre os treinamentos isolado com seus familiares, no interior do estado, e com seu treinador, Pedrinho, em João Pessoa, o paratleta conseguiu finalizar a sua preparação e seguir rumo ao Japão onde busca defender o título olímpico e também manter o recorde mundial. As primeiras horas do outro lado do mundo com um fuso horário totalmente diferente do habitual, no entanto, não têm sido nada fáceis.
— Depois de 30, 40 horas de viagem, ainda estou meio perdido. Totalmente confuso no fuso. Estamos em Hamamatsu, uma cidade ao lado de Tóquio, onde ficaremos nesses primeiros dias de preparação — afirmou.
Petrúcio Ferreira foi medalha de ouro no atletismo nas paralímpiadas do Rio em 2016 — Foto: Comitê Paralímpico Brasileiro
Os primeiros dias dos atletas em terras ocidentais deverão ser voltados para a adaptação ao clima e também ao fuso horário. Ao todo, 253 atletas irão compor a delegação brasileira nos Jogos.
De acordo com um levantamento do departamento de Ciências do Esporte do Comitê Paralímpico Brasileiro, a equipe brasileira contará com a presença de 69 atletas com deficiência que já conquistaram ao menos uma medalha em Jogos Paralímpicos. O atletismo, com 20 atletas, é a modalidade com a maior quantidade de medalhistas paralímpicos que vai compor a delegação brasileira.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.