Mazepin diz que GP de Mônaco foi o maior desafio da carreira

Apesar de incidentes e atitudes polêmicas em todas as quatro primeiras etapas da F1 em 2021, Nikita Mazepin teve um GP de Mônaco limpo, recebendo a bandeirada

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Redação Publicado em 26/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h26

Russo revela que mudanças no carro após à etapa da Espanha o ajudaram a ter fim de semana sem incidentes em Monte Carlo; Schumacher comenta ultrapassagem “apertada” na 1ª volta

Apesar de incidentes e atitudes polêmicas em todas as quatro primeiras etapas da F1 em 2021, Nikita Mazepin teve um GP de Mônaco limpo, recebendo a bandeirada na penúltima posição entre os pilotos que terminaram a corrida. Contudo, o piloto da Haas admite que o fim de semana em Monte Carlo foi a experiência mais desafiadora que já teve na carreira no automobilismo.

– A corrida é muito intensa. Desde que eu comecei a correr em monopostos, nunca precisei de tanta concentração. Isso porque nessa pista, ainda que seja um dos mais lentos em um dos times mais lentos, tudo passa voando. Teve um momento em que eu estava passando pela curva 14 e eu senti que toquei no muro, no mesmo lugar onde Charles escapou, então realmente não há margem para erros – afirmou ao site da F1.

O russo explicou que o principal motivo para ter tido um fim de semana sem incidentes se deu ao tempo gasto com os engenheiros para entender e aplicar mudanças no carro após ao GP da Espanha.

– O carro estava difícil em altas velocidades, mas fizemos um bom progresso com minha equipe dentro da Haas desde Barcelona, então o saldo foi positivo. Tive a oportunidade analisar um monte de coisas com o time, porque o conjunto que tinha em Barcelona seria um desastre em Mônaco, então fizemos os ajustes necessários e agora está muito melhor – revela.

O companheiro de Mazepin, Mick Schumacher, protagonizou um lance que deve ter deixado Guenther Steiner, chefe da equipe, de cabelos em pé, ao ultrapassar o russo na curva Lowes, uma das mais lentas e apertadas do circuito de Monte Carlo.

– Foi apertado. Não esperava que fosse tão apertado, mas Nikita se moveu no último momento, quando eu já estava no meio da manobra. Mas acabou dando certo – explica.

Após bater no terceiro treino livre e não participar da classificação, Mick acabou largando atrás de Mazepin pela primeira vez em 2021. O alemão chegou ganhar a posição do companheiro com essa ultrapassagem na primeira volta, mas terminou a corrida atrás de Mazepin após sofrer com um problema de pressão do combustível do seu carro.

– Infelizmente, tivemos alguns problemas com o motor no meio da corrida, algo que levou um tempo para resolver. Até que isso fosse possível, acabei perdendo tempo. Mas depois disso o ritmo foi bom e consistente, até perto do que o pessoal do meio de pelotão estava fazendo. No final conseguimos evitar as bandeiras azuis, o que nos fez perder menos tempo. Foi difícil, mas vamos para Baku com saldo positivo – afirma Mick.

Mick Schumacher bate no terceiro treino livre do GP de Mônaco de 2021 — Foto: Lars Baron/Getty Images

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Fonte: Ge – Globo Esporte.

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