Kaiky adapta estilo de jogo ousado no Santos a pedido de Holan: “Eu costumava driblar atacante”

Kaiky tem apenas 17 anos, mas fala como um jogador experiente e, em seus primeiros passos no profissional, mostra a maturidade e qualidade de um zagueiro

Santos -

Redação Publicado em 13/03/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h34

Zagueiro de apenas 17 anos conta sobre conversa com o técnico sobre as saídas de bola

Kaiky tem apenas 17 anos, mas fala como um jogador experiente e, em seus primeiros passos no profissional, mostra a maturidade e qualidade de um zagueiro rodado no atual elenco do Santos.

Acostumado a revelar atacantes e raios que pedalam e fazem jogadas de efeito, o Santos prepara, para um futuro breve, um craque na defesa. Kaiky é considerado uma das principais promessas do Peixe e já virou titular com o técnico Ariel Holan nas primeiras partidas da temporada.

O treinador argentino, inclusive, tem tentado lapidar os garotos do Santos. Tem sido assim, por exemplo, com Ângelo. Kaiky, na zaga, tem ouvido conselhos de Ariel Holan para adaptar seu estilo de jogo ao profissional. Uma das orientações do técnico é sobre as saídas de bola “ousadas”.

– Na base eu costumava muito driblar atacante, fazer essas coisas. É uma coisa que no profissional não nos permitem muito. É um jogo mais difícil, de mais contato. Eu sou novo ainda, preciso pegar muita maturidade, os jogadores são muito experientes. Esse negócio de disputar bola, por exemplo. São pequenos toques, detalhes que são muito importantes – disse Kaiky.

– O Holan conversou muito comigo principalmente sobre essa questão de jogar mais simples, porque no profissional é um jogo diferente da base. Ele dá toques muito importantes pela experiência dele. Ele nos dá muita confiança, também. É um cara que confia muito na base e no clube – acrescentou.

Kaiky festeja gol contra o Deportivo Lara — Foto: Ivan Storti/Santos FC

Em sua segunda partida como jogador profissional, Kaiky carregou o peso de ser titular, ao lado de Luan Peres, na estreia do Santos na Libertadores, contra o Deportivo Lara. Seguro, teve boa atuação defensiva e ainda marcou o gol da vitória do Peixe, por 2 a 1.

Apesar de toda a responsabilidade da estreia na Libertadores, Kaiky diz controlar o nervosismo para não sentir o peso das partidas.

– Estar no Santos tem essa responsabilidade, pelo peso que tem a camisa, principalmente na Libertadores. Mas eu sempre fui muito tranquilo jogando. O pessoal na base sempre falava. Sempre mantive a calma ali. Meu jogo é esse, de tranquilidade. Claro que no começo, quando vai começar a jogar, bate um pouquinho de nervosismo, que é normal, pela idade, pelo tamanho que é a responsabilidade. Mas o clube dá essa tranquilidade – completou.

O Menino da Vila, agora, tem a responsabilidade de carregar nas costas o número 28, que era de outra revelação das categorias de base do Santos, o zagueiro Lucas Veríssimo:

– É muito especial. Sempre acompanhei o Lucas Veríssimo nos jogos do Santos. Sempre admirei muito o futebol dele. Tive a oportunidade de falar um pouco com ele. Agradeci a ele pela torcida e por acompanhar o clube, sempre. Foi um profissional de alto nível que fez sua história no clube.

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Fonte: GE – Globo Esporte.

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