Timão foi o segundo que menos pontuou com atacantes na última edição do fantasy game do Brasileirão e segue com setor em baixa em 2021

O Corinthians foi convidado para disputar um torneio em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com a equipe sub-14. A competição se chama Mina Cup e será realizada em abril de 2022.

O convite foi oficializado no fim de semana, dias após um encontro presencial dos dirigentes do Corinthians que estiveram em tour de dez dias pelo Oriente Médio.

Eles se reuniram com Teddy Sheringham, ex-jogador da seleção inglesa, do Tottenham e do Manchester United, onde venceu a Liga dos Campeões em 1999. Ele é embaixador da competição.

O Timão respondeu positivamente ao convite, mas a viagem dependerá da situação da pandemia do coronavírus.

Os dirigentes das categorias de base do Corinthians passaram pelos Emirados Árabes Unidos e Bahrein. Neste período, reuniram-se com proprietários de diferentes clubes em busca de possíveis parcerias e vendas de jogadores.

O Corinthians acredita que “plantou uma semente” no mundo árabe para realizar negociações de jogadores. Alguns clubes da região têm buscado jovens nascidos nos anos 2000 e 2001 para os clubes locais com a intenção de naturalização. O Timão vê nisso uma oportunidade para negócios.

Fizeram parte da comitiva do Corinthians:

• Osvaldo Neto, diretor das categorias de base do clube;
• Fernando Yamada, o gerente geral do departamento;
• Jacinto Ribeiro, conhecido como Jaça, conselheiro vitalício e figura influente no departamento amador há mais de três décadas.

O trio esteve acompanhado de um empresário de jogadores, que intermediou as visitas aos clubes árabes. Algumas das agremiações visitadas foram Al-Nasr e Ittihad Kalba, que ficam nos emirados de Dubai e Sharjah, e Al-Riffa, do Bahrein.

Osvaldo Neto ainda não foi anunciado como diretor da base do Corinthians, mas ocupa o cargo há cerca de um mês. A nomeação de forma oficial só acontecerá depois da reunião do Conselho Deliberativo do clube para votação das contas de 2019 e 2020, no mês que vem.

Isso acontece porque, ao entrar para a direção, ele cede a vaga de conselheiro a um suplente – neste caso, membro da oposição.

Jaça, que é padrinho político de Andrés Sanchez, não deve ocupar nenhum cargo oficialmente, mas exercerá influência no departamento de base, com aval do presidente Duilio Monteiro Alves.