Com Ana Marcela, mulheres levam 75% dos ouros do Brasil até agora: “Estamos vindo com tudo”

Das quatro medalhas de ouro do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, três vieram com mulheres. A mais recente delas, com Ana Marcela Cunha nos 10km na prova de

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Redação Publicado em 04/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h36

Das quatro medalhas de ouro do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, três vieram com mulheres. A mais recente delas, com Ana Marcela Cunha nos 10km na prova de maratona aquática, na manhã desta quarta-feira, na marina de Odaiba. Além de Ana Marcela, a ginasta Rebeca Andrade e a dupla de velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze também foram ao alto do pódio no Japão.

Do total de 15 medalhas conquistadas, sete foram com o naipe feminino – e há mais uma garantida com Bia Ferreira no boxe, a oitava. Uma representação muito relevante do poder das mulheres na delegação nacional dentro dos Jogos Olímpicos com mais presença feminina em todos os tempos.

Ana Marcela Cunha maratona aquática Tóquio 2020 — Foto: Reuters

– A mulher pode ser o que ela quiser, onde quiser, na hora que quiser. O tanto que a gente vem recebendo de ajuda e igualdade representa muito e faz diferença nas medalhas do brasil. O COB [Comitê Olímpico do Brasil] tem ajudado, acreditado independentemente se é masculino ou feminino. Hoje, no esporte existe uma meritocracia das coisas. As mulheres estão vindo com tudo, com aquele gostinho especial – afirmou Ana Marcela, de 29 anos.

O país começou a participar das Olimpíadas em Antuérpia 1920, mas só com homens. A estreia “delas” se deu apenas em 1932, com a nadadora Maria Lenk. Medalha saiu apenas em Atlanta 1996. Desde então, no entanto, elas nunca mais pararam.

Ana Marcela cruza com peixe durante a vitória em Tóquio — Foto: Jonne Roriz/COB

– Sou motivada a provocações, guardo as coisas. Alguns lugares não me colocaram no pódio, outros me colocaram em segundo, outros em terceira, mas nenhum como campeã olímpica. Aqui vai minha resposta. A medalha como material representa muito, mas a conquista e a glória de ser campeã olímpica ficam para sempre. Na história da maratona aquática e na história do Brasil – disse a nadadora baiana.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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