Câmara Municipal de SP aprova orçamento de R$ 75,7 bilhões para a cidade em 2022

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na manhã deste sábado (17), em segunda votação, o projeto de lei que trata das diretrizes orçamentárias para 2022,

SP -

Redação Publicado em 17/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 17h58

Lei de Diretrizes Orçamentárias reúne metas e prioridades fiscais do governo para o próximo ano; texto precisa ser sancionado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) para entrar em vigor. Vereadores também aprovaram a criação de 15 cargos comissionados na Secretaria da Educação e retrofit nos prédios no Centro de SP.

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na manhã deste sábado (17), em segunda votação, o projeto de lei que trata das diretrizes orçamentárias para 2022, responsável pelo planejamento do orçamento da capital paulista. O texto de autoria do executivo, que prevê gastos de R$ 75,7 bilhões, vai para a sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

A proposta é 11,5% maior em relação ao de 2021. A Lei de Diretrizes Orçamentárias reúne metas e prioridades fiscais do governo para o próximo ano e faz a base para a confecção do orçamento do município.

O debate do PL que trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022 foi encerrado na sessão de quinta-feira (15) e o projeto foi incluído diretamente na fase de votação nesta manhã. A aprovação em primeiro turno ocorreu em 22 de junho.

Os vereadores apresentaram 744 emendas ao projeto em relação às demandas da população.

Plenário da Câmara Municipal de SP em foto de julho de 2020 — Foto: Anderson Lira/Framephoto/Estadão Conteúdo

O relator do projeto, o vereador Isac Félix, líder da bancada do Partido Liberal (PL), destacou medidas previstas no texto que garantem maior autonomia às subprefeituras como o uso de verba para ações de zeladoria e limpeza.

O texto permite que as subprefeituras façam consulta à população local sobre a aplicação de recursos e também o acompanhamento e monitoramento da proposta orçamentária anual.

Além de ampliar a participação social na elaboração e gestão do orçamento, a lei sugere mais transparência para o processo decisório da prefeitura na aplicação das despesas e na forma como o cidadão pode ter acesso a essas informações.

Os vereadores aprovaram mais de 70 projetos de lei de autoria de vereadores entre primeira e segunda votações entre sexta (16) e a manhã deste sábado, antes do recesso parlamentar. A próxima sessão está marcada para o dia 10 de agosto.

Outros projetos

Os vereadores também aprovaram o projeto que autoriza a criação de 15 cargos comissionados para a Secretaria Municipal da Educação. Os cargos teriam remuneração que variam de R$ 10 mil a R$ 13 mil mensais.

De acordo com a justificativa do projeto de lei, a medida é necessária para suprir a demanda educacional, implementar ações de modernização da administração pública e reestruturar a pasta.

Os profissionais devem ter curso superior e serão divididos nos cargos: cinco subsecretários e dez assessores de gestão da educação.

De acordo com o vereador Celso Giannazi (PSOL), não há razão para criar os cargos comissionados. E o parlamentar pede para que a Prefeitura de São Paulo nomeie profissionais concursados.

O líder do governo, vereador Fabio Riva (PSDB), disse que a Secretaria Municipal da Educação tem o maior orçamento entre as pastas, com R$ 12 bilhões, e precisa modernizar a gestão. Ele também ressaltou que neste ano foram nomeados 2.691 concursados para a área da educação.

Habitação

Na noite de sexta (16), a Câmara Municipal também aprovou Câmara Municipal de São Paulo aprovou em segundo turno o projeto sobre o Programa Requalifica Centro. Foram 9 votos favoráveis e 14 contrários.

O projeto estabelece incentivos fiscais para estimular a requalificação (retrofit) de prédios antigos da região central da cidade que estão abandonados ou subutilizados para transformá-los em edifícios habitacionais.

O Requalifica Centro tem como alvo as edificações construídas até 23 de setembro de 1992 ou licenciadas com base na legislação vigente até esta data e localizadas em um perímetro estimado em 2,1 km².

O projeto tem um perímetro formado pela Rua Mauá, ao leste, pela Avenida do Estado (Rio Tamanduateí), pela Rua Tabatinguera, Praça Dr. João Mendes, Viaduto Dona Paulina, Rua Dona Maria Paula e pelo Viaduto Jacareí, pelo Viaduto Nove de Julho, avenidas São Luís e Ipiranga e pela Rua Cásper Líbero.

Na madrugada deste sábado, foi aprovado, em segunda votação, o projeto de lei que traz regras para o programa “Pode Entrar”, de habitação popular.

O projeto cria mecanismos de incentivo à produção de unidades habitacionais de interesse social, a requalificação de imóveis urbanos ou aquisição de unidades habitacionais, destinadas às famílias de baixa renda, com financiamento de imóveis e locação subsidiados.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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