Brasil abre série de amistosos para tirar a ferrugem e sem Renan Dal Zotto no banco

A seleção brasileira masculina de vôlei volta a jogar após longos meses de inatividade em razão da pandemia do novo coronavírus. A partir das 19h desta

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Redação Publicado em 21/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h56

Time, que será comandado pelo assistente Carlos Schwanke enquanto Renan se recupera da Covid-19, pega Venezuela sexta, sábado e domingo

A seleção brasileira masculina de vôlei volta a jogar após longos meses de inatividade em razão da pandemia do novo coronavírus. A partir das 19h desta sexta-feira, na Arena Carioca 3, no Rio de Janeiro, a equipe enfrenta a Venezuela em amistoso (com transmissão do SporTV 2) de olho na Liga das Nações. O torneio será o principal aquecimento para as Olimpíadas de Tóquio, entre 23 de julho e 8 de agosto.

E os confrontos contra o rival sul-americano – ao todo, serão três – são vistos como fundamentais para “tirar a ferrugem” de um grupo que treinou por um mês em Saquarema.

– O pessoal fala “a Venezuela”? Mas a Venezuela é um time que se classificou para as Olimpíadas. Então esses amistosos são importantes para, de certa maneira, tirar um pouco dessa falta de ritmo de jogo para a Liga das Nações – afirmou o levantador Bruninho.

Além do duelo desta sexta, as duas seleções se encaram no sábado, às 17h (SporTV 2), e no domingo, às 10h (com TV Globo e SporTV 2). O grupo brasileiro, que tem 18 jogadores até o momento, tem sido comandado pelo assistente técnico Carlos Schwanke na ausência do treinador Renan Dal Zotto, que se recupera da Covid-19.

Schwanke, ele próprio um ex-jogador da seleção, disse que a sensação de atuar e comandar a equipe nacional é parecida.

– A emoção desde o primeiro dia é a mesma. Sendo técnico, sendo assistente, a nossa missão é a mesma, de representar o Brasil da melhor forma possível e preparar para as competições internacionais. Essa é uma responsabilidade muito forte, é o time atual campeão olímpico – disse.

Na quarta-feira, Renan deixou a unidade de terapia intensiva depois de um mês internado. No período, ele ficou intubado e teve pneumonia bacteriana. A reabilitação do técnico é vista como trunfo pelo interino.

– A nossa comissão técnica sempre tem uma divisão de tarefas muito grande. E desde quando o Renan me convidou para estar aqui, a emoção é imensa. O fato de estar nesse comando agora é só aguardando o Renan voltar. A gente tem a mesma visão de jogo, sensibilidade, fala de vôlei o tempo todo. A falta dele aqui é enorme, ele é indispensável, hors concours, líder nato. Quanto antes ele voltar vai ser melhor para o grupo – comentou Schwanke.

À parte a importância de ter amistosos contra um rival que estará nos Jogos de Tóquio, a Liga das Nações é o que está no horizonte da seleção. A competição começa no dia 28 de maio, data na qual o Brasil estreia contra a Argentina, em Rimini, na Itália.

– Temos um ambiente muito harmônico, todos estão muito positivos. Sabemos das dificuldades que vamos enfrentar na Liga das Nações e nas Olimpíadas, mas sinto o grupo mais maduro do que da última vez que esteve junto – complementou Bruninho.

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Fonte: Ge – Globo Esporte.

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