Depois do ouro e da glória esportiva nas Olimpíadas de Tóquio, o trabalho como faxineira no Hospital St. Vincent, em Dublin. Assim serão as próximas semanas
Redação Publicado em 08/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h39
Depois do ouro e da glória esportiva nas Olimpíadas de Tóquio, o trabalho como faxineira no Hospital St. Vincent, em Dublin. Assim serão as próximas semanas de Kellie Anne Harrington, pugilista irlandesa que derrotou a brasileira Bia Ferreira neste domingo, no Japão, e subiu no lugar mais alto do pódio na categoria até 60 kg.
Harrington alcançou uma enorme façanha ao levar o ouro olímpico; afinal, a irlandesa derrotou a atual campeã mundial da categoria, virando o combate depois de sair em desvantagem no primeiro round. O momento de glória, contudo, é tratado com parcimônia.
– Sou uma campeã olímpica, mas isso não me define como pessoa. Em casa, eu posso dizer que será algo um pouco mental, mas eu volto a trabalhar em duas ou três semanas – afirmou, pouco depois de conquistar a maior vitória da carreira no boxe.
– Vou para casa, dar uma pausa e comer muita pizza. Tenho certeza que deverá ter uma festinha no trabalho para mim e levarei a minha medalha – acrescentou, em declarações reproduzidas pelo site oficial das Olimpíadas de Tóquio.
O trabalho de meio-período no hospital ocorre em paralelo a uma carreira de sucesso no boxe, antes mesmo da conquista deste domingo sobre Bia Ferreira.
A irlandesa começou no esporte na adolescência, a fim de “se livrar dos problemas”. Muito ligada aos pais, que sempre recebem a primeira ligação depois dos combates, Harrington é a primeira mulher irlandesa a ganhar medalha em duas categorias diferentes em Campeonatos Mundiais.
Em 2016, no Mundial do Cazaquistão, Harrington levou a prata na categoria até 64 kg. Na divisão até 60 kg, com quem disputou a final olímpica com a brasileira, a irlandesa conquistou o ouro no Mundial de 2018, na Índia.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.