Limtie orçamentário poderá prejudicar pasta
Marina Roveda Publicado em 07/12/2022, às 10h23
Durante uma coletiva de imprensa do grupo temático de Educação da futura gestão, foi informado na noite de ontem (06), que a principal atuação da equipe de transição do governo eleito é a compra de livros didáticos, que poderão atrasar devido o limite orçamentário.
"O limite orçamentário pode gerar uma situação, no caso do livro didático, onde não teremos empenho nem a contratação dos livros didáticos, o que pode implicar um atraso na entrega dos livros nas escolas de ensino básico no Brasil", disse o ex-ministro da Educação José Henrique Paim.
"Como é que você vai começar o ano letivo se os estudantes vão entrar em sala de aula sem o livro didático para a aprendizagem em todos os anos da Educação Básica? É gravíssimo o que está acontecendo", indagou o coordenador dos grupos de trabalho da transição, Aloizio Mercadante, que também foi ministro da Educação em governos petistas.
Ainda durante a reunião, o MEC admitiu não ter recursos financeiros para pagar bolsas de médicos residentes e nem de estudantes de pós-graduação.
Estima-se que cerca de 14 mil residentes e mais de 100 mil pesquisadores contam com a ajuda das bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), orgão vinculado ao MEC.