Tarifa de ônibus fica mais cara em Mauá, na Grande SP, a partir deste sábado; quem usa o ‘Cartão Sim’ vai pagar mais barato

O preço da tarifa de transporte público ficou mais alto neste sábado (29) em Mauá, na região metropolitana de São Paulo. A tarifa passou de R$ 4,30 para R$ 5,

Tarifa de ônibus fica mais cara em Mauá, na Grande SP, a partir deste sábado; quem usa o ‘Cartão Sim’ vai pagar mais barato -

Redação Publicado em 29/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 16h12

Na Grande São Paulo, ao menos 12 cidades já aumentaram a tarifa desde o início do ano. Situação na cidade de SP ainda é indefinida.

O preço da tarifa de transporte público ficou mais alto neste sábado (29) em Mauá, na região metropolitana de São Paulo. A tarifa passou de R$ 4,30 para R$ 5, conforme decreto do prefeito, Marcelo Oliveira (PT), publicado no dia 28 de dezembro.

Quem utiliza o “Cartão Sim”, no entanto, vai pagar mais barato. O preço passou de R$ 4,30 para R$ 4,20 – menos R$ 0,10. O preço do vale-transporte também foi reajustado, passando de R$ 5,30 para R$ 6, com impacto nas empresas e, consequentemente, nos funcionários.

A promotora de vendas Sandra Carvalho afirma estar preocupada em ser demitida, pois não sabe se a empresa em que trabalha vai poder arcar com o aumento.

“A gente fica sem saber se a empresa fica ou não, por causa do valor da condução. Fica um valor muito alto para eles”, disse.

Pela manhã, a fila para fazer o Cartão SIM estava movimentada no terminal de ônibus da cidade. Para o carpinteiro Agnaldo Nunes Barbosa, que estava no local, toda economia faz diferença. “Todo centavo que entra é lucro, não é?”, disse.

Reajuste em outras cidades

Na Grande São Paulo, ao menos 12 cidades já aumentaram a tarifa. Além de Mauá, em outras 11 o reajuste já está valendo desde o início do mês. Entre elas estão Guarulhos, São Bernardo do Campo, Caieiras, Diadema e Franco da Rocha.

Cotia, Osasco, Itapevi e Vargem Grande Paulista congelaram a tarifa. Em Taboão da Serra, a situação é indefinida, assim como na cidade de São Paulo.

Nesta sexta-feira (28), o prefeito Ricardo Nunes se reuniu com representantes do governo federal e da Frente Nacional de Prefeitos. A ideia é que a União assuma parte dos custos do transporte, como a gratuidade de idosos, mas ainda não há uma definição sobre o assunto.

As prefeituras afirmam que tiveram aumento de gastos e não conseguem segurar os preços por muito tempo. O preço da passagem de ônibus é formado por despesas com funcionários, manutenção, impostos e combustível. Enquanto isso, do lado dos passageiros, a reclamação é sempre pela baixa qualidade nos serviços.

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G1
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