A Prefeitura de São Paulo já gastou em 2021 cerca de R$ 831 mil dos cofres da cidade em serviços de vigilância, limpeza e gradis do Novo Vale do
Redação Publicado em 22/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h53
A Prefeitura de São Paulo já gastou em 2021 cerca de R$ 831 mil dos cofres da cidade em serviços de vigilância, limpeza e gradis do Novo Vale do Anhangabaú reformado, segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb).
O trabalho é feito pela SPTuris, que foi contratada para cuidar da manutenção do espaço, que está fechado, enquanto ele não é repassado à iniciativa privada, que vai administrar o local pelos próximos 10 anos.
O contrato entre a SPTuris e a prefeitura totaliza R$ 1,2 milhão para cuidar da manutenção do espaço, com duração de 38 dias. Mas já sofreu ao menos dois aditamentos que estenderam os prazos de prestação de serviços, e os valores gastos até agora, segundo a gestão Ricardo Nunes (MDB), foram de R$ 831 mil.
“Essa medida [fechamento do espaço] é necessária para manter a área isolada e evitar aglomerações em função da pandemia, além de preservar as instalações já existentes. O valor global do contrato é um teto e os pagamentos são realizados após a conferência dos serviços demandados e efetivamente realizados. O contrato entrou em vigência em março e até a presente data foram pagos R$ 831,178 mil”, afirmou a Prefeitura de São Paulo em nota.
Cercado por gradis, a área dos quiosques do Novo Vale do Anhangabaú tem segurança 24 horas, que é feita pela empresa ESC Segurança, terceirizada da SPTuris. O contrato também prevê o fornecimento da estrutura dos quiosques da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e do Centro de Informação ao Turista, já instalados no espaço reformado.
Segundo a gestão municipal, o Consórcio Viva o Vale deve começar a explorar comercialmente o espaço assim que apresentar os documentos e assinar o contrato de concessão.
A assinatura desse contrato ainda não tem data definida, assim como a reabertura do espaço para o público, que permanece fechado, segundo a prefeitura, para “evitar aglomerações em função da pandemia”.
“O Consórcio Viva o Vale foi convocado para assumir a concessão, encerrado o prazo de cinco dias úteis de habilitação, sem que houvesse contestação de outros participantes. Agora o consórcio tem 30 dias úteis para constituir a empresa, entregar a documentação e pagar a outorga, o que a habilita a assinar o contrato”, disse a nota da gestão municipal.
Formado pelas empresas Urbancon, Nacional e B. Internacional Real Estate, o Consórcio Viva o Vale pagará R$ 6,5 milhões de outorga fixa anual da concessão, além de assumir as despesas de manutenção e segurança do local.
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G1