Funcionários da Unesp de Rio Preto protestam por reajuste de salário

Funcionários da Unesp de São José do Rio Preto (SP) protestaram na manhã desta terça-feira (16) em frente ao campus, no bairro Jardim Nazareth. Eles estão em

Funcionários da Unesp de Rio Preto protestam por reajuste de salário -

Redação Publicado em 16/08/2016, às 00h00 - Atualizado às 22h30

Eles se reuniram em frente da faculdade por reajuste de pelo menos 3%.
Unesp tem 213 técnicos administrativos e cerca de 80 estão em greve.

Funcionários da Unesp de São José do Rio Preto (SP) protestaram na manhã desta terça-feira (16) em frente ao campus, no bairro Jardim Nazareth. Eles estão em greve há mais de um mês pedindo reajuste salarial.

O grupo de funcionários se reuniu na entrada da universidade com cartazes, cornetas e apitos, pedindo reajuste salarial. Segundo os técnicos administrativos, por enquanto, a reitoria não prometeu nem 1% de aumento.

A funcionária Aparecida Saturnino diz que a USP e a Unicamp já deram os 3% de aumento aos funcionários. “Nosso reitor se nega a dar o reajuste de 3 % enquanto a USP e Unicamp já fizeram o repasse. Embora nosso pedido seja de 13%, 9% de inflação mais reposição das perdas”, afirma.

Os professores da Unesp não aderiram à greve. Eles entraram em férias no mês de julho, mas já voltaram a cumprir o horário de trabalho.

A Unesp tem 213 técnicos administrativos, em diversos setores. Cerca de 80 deles estão em greve desde o começo de junho. Segundo a diretoria da Unesp de Rio Preto, serviços emergenciais são atendidos e a situação só não está mais complicada, porque os três mil alunos da universidade também estão em greve, desde junho. Os estudantes querem mais moradias no campus e que o restaurante universitário, que só funciona no almoço, passe a ficar aberto no jantar.

A diretoria diz que qualquer decisão sobre as reivindicações dos alunos e dos funcionários em greve tem de vir da reitoria que fica em São Paulo. Em nota, a reitoria informou que, se houver condições financeiras, o reajuste de 3% será pago aos funcionários a partir de setembro. Já sobre os pedidos dos alunos, a reitoria afirma que tem programas de assistência estudantil há mais de 20 anos e que o principal critério para conseguir o benefício é o estudante ter renda per capta de no máximo um salário e meio na família.

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