Uma adutora de vinhaça rompeu em uma propriedade rural na região Noroeste Paulista e cerca de 150 mil litros do líquido se espalharam pelo canavial e chegaram
Redação Publicado em 22/04/2017, às 00h00 - Atualizado às 20h52
Uma adutora de vinhaça rompeu em uma propriedade rural na região Noroeste Paulista e cerca de 150 mil litros do líquido se espalharam pelo canavial e chegaram até a vicinal que liga Nipoã (SP) a Planalto (SP), nesta sexta-feira (21). Moradores registraram o momento em que a vinhaça jorra na via e forma um “chafariz”.
O vazamento foi contido neste sábado (22) por funcionários da usina e o encanamento subterrâneo ainda está à mostra, mas deve ser tapado nos próximos dias. Quem passa no local ainda sente o forte odor, mesmo 24 horas depois do rompimento.
A vinhaça é o resíduo que sobra da produção da cana e também é usado na plantação. De acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), o subproduto da cana não deve provocar nenhum tipo de poluição na água.
“Todo esse material, a princípio, ficou retido nas curvas de nível das propriedades de cana de açúcar mesmo, não atingiu nenhuma propriedade de pecuária que tem essa preocupação quanto a mosca. Mas esse volume não atingiu nenhum corpo d’água, ficou retido nessas contenções ao longo do caminho”, afirma o engenheiro químico da Cetesb, João Adriano Alves.
A tubulação que de rompeu pertence a uma usina de Monte Aprazível (SP). A vinhaça é o resíduo que sobra depois do processamento da cana. O produto atrai a mosca de estábulo, que representa um sério problema aos pecuaristas, já que o inseto se alimenta do sangue dos animais e, com isso, eles perdem peso e ficam abatidos.