A Organização Internacional do Trabalho (OIT), em parceria com Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério da Economia, inauguram nesta quarta-feira
Redação Publicado em 04/12/2019, às 00h00 - Atualizado às 19h12
A Organização Internacional do Trabalho (OIT), em parceria com Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério da Economia, inauguram nesta quarta-feira (4) o projeto de Aprendizagem Profissional Inclusiva (API), que dará a alunos da rede pública do município goiano de Cristalina oportunidade de entrar no mercado forma de trabalho de uma forma diferenciada.
O programa, cujo objetivo é facilitar a entrada de estudantes no primeiro emprego, é focado em jovens em situação de vulnerabilidade social. O projeto visa combinar aquisição de experiência de trabalho com cursos oferecidos dentro do ambiente das empresas. Esses ambientes vão preparar os jovens aprendizes para a realidade competitiva do mercado.
“Muitas vezes, apesar de terem o direito assegurado, jovens são excluídos de uma oportunidade profissional por terem déficit educacional ou não terem qualificação. [O projeto] conjuga uma parte prática com uma parte teórica, que é assegurada por treinamentos e formações estruturados pelas empresas”, afirma a coordenadora nacional do Programa de Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho da OIT, Maria Cláudia Falcão.
E o resultado da parceria é animador, diz Maria Cláudia. Os estudantes selecionados para o projeto são otimistas e já fazem planos. “Os depoimentos são emocionantes. Os estudantes sabem que estão recebendo uma oportunidade muito grande de mudar sua realidade.”
A primeira turma de aprendizes é formada por 18 jovens de 15 a 21 anos, que receberão ofertas de carreiras técnicas nas empresas. “A etapa de Cristalina servirá como um projeto piloto. Esses jovens sabem que carregam uma responsabilidade. Se o programa der certo, será levado para outros municípios interessados.”
A Aprendizagem Profissional Inclusiva é financiada por termos de ajuste de conduta firmados pelo governo de Goiás e que agora são convertidos em obras sociais de benefício público. “Sem mudar nada da legislação, conseguimos fazer um módulo inclusivo que diminui a desigualdade das oportunidades de estudo. Mas é preciso [ter] apoio das empresas também, que devem aceitar construir um ambiente propício para receber esses futuros profissionais”, afirmou Maria Cláudia.
Por Agência Brasil
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